Trajetória do centro de pressão de crianças com paralisia cerebral durante o andar a cavalo: implicações terapêuticas
Fecha
2020-09-24Primeiro coorientador
Mota, Carlos Bolli
Primeiro membro da banca
de David, Ana Cristina
Segundo membro da banca
Carpes, Felipe Pivetta
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A Paralisia Cerebral (PC) é a causa mais comum de incapacidade física na infância,
cujas maiores dificuldades enfrentadas é a obtenção do controle da postura
adequado. Entre as estratégias de reabilitação para o controle postural destaca-se a
Hipoterapia, cuja essência centra-se na tarefa de andar a cavalo, que produz um efeito
terapêutico por meio dos impulsos locomotores e sensoriais transmitidos pelo dorso
do cavalo ao paciente, demandando controle postural. Objetivos: Verificar se a
trajetória do centro de pressão (COP) sobre a sela na posição sentada se modifica ao
longo dos 30 minutos do andar a cavalo em crianças com PC, além verificar se a
manipulação sensorial proprioceptiva da posição estática sentada quieta sobre o
cavalo demanda maior controle postural que a mesma situação sobre a mesa,
imediatamente antes e após a atividade de andar a cavalo. Métodos: Pesquisa
descritiva, composta por 18 crianças com PC, de 4 a 12 anos de idade, com
experiência no andar a cavalo. As avalições dinâmicas do COP foram medidas ao
longo dos 30 minutos do andar a cavalo, nos minutos: 1, 5, 10, 15, 20, 25 e 30. Foram
realizadas avaliações estáticas do COP com as crianças sentadas quietas sobre uma
mesa e montada antes e depois de andar no cavalo. Resultados: Nas análises
dinâmicas, não houveram diferenças significativas ao longo dos 30 minutos em
nenhuma das variáveis investigadas. Nas avaliações estáticas sentada quietas,
quando comparadas sobre a mesa e montado no cavalo pré-andadura, apresentaram
diferenças significativas, COPap, COPml, COPvel, RMSap e COParea maiores sobre
o cavalo, p ≤ 0,004, p ≤ 0,032, p ≤0,053, p ≤0,009 e p ≤≤ 0,001, respectivamente, além
de também encontrarmos pós-andadura COPvelap p ≤ 0,035 e COParea p ≤ 0,013
maiores quando montado no cavalo. Conclusão: As crianças investigadas
demonstraram capacidade de manter inalterado o controle postural ao longo de toda
a atividade de andar a cavalo. Maiores oscilações nas avaliações estáticas na
condição sentada ocorreram quando houve manipulação da base de suporte, sendo
maiores em cima do cavalo.
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