Processo de inclusão e acessibilidade: compreensão de professores de educação física
Fecha
2021-01-28Primeiro coorientador
Palma, Luciana Erina
Primeiro membro da banca
Negrini, Tatiane
Segundo membro da banca
Flores, Patric Paludett
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O direito de acesso à educação das pessoas com deficiência está garantido por lei, porém,
barreiras ainda encontradas no ambiente escolar e acabam não proporcionando autonomia e
independência aos alunos. Uma dessas barreiras refere-se à falta de acessibilidade, seja ela
arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática ou atitudinal. Deste
modo, é importante que o ambiente escolar seja acolhedor, seguro e confortável e que as
escolas possam proporcionar que todas as pessoas consigam participar das atividades de
forma integral. Além disso, os espaços das aulas e os professores de Educação Física devem
prever as necessidades, as limitações, as potencialidades e os interesses de cada aluno, para
garantir a participação de todos sem que haja exclusão de alguns. O presente estudo teve
como objetivo analisar o processo de inclusão escolar de pessoas com deficiência, sob a ótica
da acessibilidade, a partir da compreensão de professores de Educação Física. Com este
intuito, foi realizado um levantamento e foram selecionadas a escola estadual ea escola
municipal que possuíam maior número de alunos com deficiência matriculados. Participaram
do estudo duas professoras de Educação Física, uma de cada escola. Foram realizadas
entrevistas semiestruturadas através da plataforma Google Meet, seguindo roteiro que
continha questões sobre inclusão, construído a partir das dimensões de acessibilidade
conforme o proposto por Sassaki (2010). Como resultados, as professoras afirmaram que as
escolas não incluem todos os alunos, entretanto, têm realizado ações para tornarem-se
inclusivas. As professoras observaram algumas facilidades e dificuldades, como por exemplo,
a troca de conhecimento com a professora de Educação Especial e a falta de acessibilidade.
Destacou-se, também, como fator importante à inclusão, as escolas possuírem sala de
recursos, possuírem professor de Educação Especial, além da ressignificação das aulas e da
preparação para atender os alunos com deficiência, por parte dos professores. Em relação às
dimensões de acessibilidade, notou-se que as escolas estudadas não proporcionaram todas
aos alunos com deficiência e que a dimensão arquitetônica não se mostrou ser acessível para
todas as deficiências. As professoras relataram que suas escolas e as suas aulas de
Educação Física proporcionaram as outras dimensões de acessibilidade: acessibilidades
comunicacional, metodológica e atitudinal. Em uma das escolas, não há acessibilidade
instrumental, e na outra,alguns materiais são acessíveis e outros são adaptados. Quanto à
acessibilidade programática, somente uma das escolas possui. Portanto, apesar de as
escolas não proporcionarem todas as dimensões de acessibilidade que são importantes para
o processo de inclusão, estas estão realizando ações para melhor atender aos alunos com
deficiência e proporcionar a todos autonomia e independência no ambiente escolar.
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