Mostrar registro simples

dc.creatorFreitas, Laís Ismael
dc.date.accessioned2021-12-09T12:58:38Z
dc.date.available2021-12-09T12:58:38Z
dc.date.issued2021-05-07
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23202
dc.description.abstractIn 1984, by the promulgation of the Criminal Enforcement Law, psychologists were given the task of evaluative practices so that they could base legal decisions. After several discussions on the effective role of Psychology practices in the prison context, the Federal Board of Psychology issued the Resolution No. 012/2011, which regulated professional performance within prisons, emphasizing humanistic understanding and promotion of mental health of prisoners, regarding the historical reality marked by the meaningful advance in social ideals. Psychologists’ praxis then is placed in between the justice field and the health field, bringing about issues before a reality of wrecking, overcrowding, and conflicts between resocialization and segregation. In fact, the increase in the number of people in prisons in Brazil has happened since the decade of 1980, as the Welfare State has been substituted for a Punitive State, even when it comes to female prisoners. This is observed from the femininity perspective, according to criteria of patriarchal order, which gets reflected in prisons for women. Considering this context, it is relevant to analyze the influence of the prison system reality over psychologists’ work, and particularly over the ones who work with female prisoners, so that it is possible to build some knowledge that goes beyond descriptions of actions done and reaches some deep understanding, a sine qua non for making propositions. Regarding the carrying out of this research, geographic limits were stablished, focusing on female prisons in the central area of the state of Rio Grande do Sul. The methodology of this study has qualitative approach and exploratory objective, and used field research procedures, such as semi-structured interviews. The data collected was analyzed by means of Thematic Content Analysis. It was possible to realize that influence of theoretical training, individual conceptions and the worldview of each professional was perceived in their performance. In addition, it is possible to observe the existence of several work processes that make up the practice of Psychology in this context. It was found that the institutional reality of the prison system also influences the actions developed, as well as these also suffer influences from the health area, consequently generating a feeling of discomfort with the reality of the practices. At various times, it is possible to gauge a certain ambiguity with regard to the performance of Psychology in prison. This ambiguity is related both to the difficulty of characterizing the performance and to the position found to act, which consists of a position of mediation between the dynamics of the prison institution and the demands of the health area.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectSistema prisionalpor
dc.subjectMulherespor
dc.subjectPsychologyeng
dc.subjectPrison systemeng
dc.subjectWomeneng
dc.titlePsicologia no sistema prisional: influências institucionais na atuação com mulheres presaspor
dc.title.alternativePsychology in prison system: institutional influences on the practice with female prisonerseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoEm 1984, com a promulgação da Lei de Execução Penal, foi atribuída ao psicólogo a tarefa de práticas avaliativas, de modo a subsidiar decisões do âmbito jurídico. Após diversas discussões acerca do efetivo papel das práticas Psi no contexto do cárcere, o Conselho Federal de Psicologia expediu a Resolução N. 012/2011, a qual normatizou o exercício profissional em prisões, com ênfase na compreensão humanista e na promoção da saúde mental dos apenados. A práxis dos psicólogos, então, situa-se na fronteira entre o campo jurídico e o campo da saúde, gerando desconfortos diante de realidades de sucateamento, de superlotação, de conflito entre a ressocialização e a segregação. De fato, o recrudescimento do quantitativo de pessoas privadas de liberdade, no Brasil, ocorre a partir dos anos de 1980, na medida em que se substitui o Estado-Providência pelo Estado-Penitência, inclusive no que diz respeito ao público feminino. Este é, historicamente, observado pela ótica da feminilidade, segundo critérios da ordem patriarcal, o que se reflete nas prisões para mulheres. Diante desse cenário, julga-se relevante analisar as influências da realidade do sistema prisional sobre o trabalho dos psicólogos – e sobremodo daqueles que atuam com o público carcerário feminino – de modo a construir um entendimento que ultrapasse o nível descritivo das ações desenvolvidas e chegue à compreensão, condição sine qua non para a proposição. Considerando a executabilidade da pesquisa, foi estabelecido um recorte geográfico, limitando o estudo aos estabelecimentos prisionais femininos da região central do Rio Grande do Sul. A metodologia empregada, de abordagem qualitativa e objetivo exploratório, utilizou-se de procedimentos da pesquisa de campo, nomeadamente a entrevista semiestruturada, e realizou-se a ponderação dos dados por meio da Análise de Conteúdo Temática. Percebeu-se a influência da formação teórica, das concepções individuais e da cosmovisão de cada profissional em sua atuação. Além disso, pode-se observar a existência de diversos processos de trabalho que compõe a prática da Psicologia nesse contexto. Verificou-se que a realidade institucional do sistema prisional também influencia nas ações desenvolvidas, bem como estas também sofrem influências da área da saúde, de modo a gerar uma sensação de desconforto diante da realidade das práticas. Em diversos momentos pode-se aferir certa ambiguidade no que diz respeito à atuação da Psicologia no cárcere. Essa ambiguidade relaciona-se tanto a dificuldade de caracterizar a atuação, quanto na posição encontrada para atuar, que consiste em uma posição de mediação entre as dinâmicas da instituição prisão e as demandas da área da saúde.por
dc.contributor.advisor1Santos, Samara Silva dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1315602265197011por
dc.contributor.referee1Guazina, Félix Miguel Nascimento
dc.contributor.referee2Gabardo, Roseclér Machado
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6189807642576621por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentPsicologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International