As trabalhadoras da categoria das indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico de Campinas e região/SP e o “novo sindicalismo” (1984 –1988)
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Data
2020-07-07Primeiro membro da banca
Araújo, Angela Maria Carneiro
Segundo membro da banca
Dal Molin, Naiara
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente dissertação tem por objetivo principal apontar as principais reivindicações das trabalhadoras da categoria no âmbito do “Novo Sindicalismo”, a fim de, a partir disso, traçar uma síntese da participação desse grupo no SMCR, entre 1984 e 1988. Para tal, debatem-se os reflexos da condição de “ser mulher, ser operária” na participação do Movimento Sindical, assim como, da perspectiva defendida na pesquisa, acerca do momento do sindicalismo brasileiro, conhecido como “Novo Sindicalismo”. Nesse contexto, como terceiro maior sindicato da categoria no estado de São Paulo, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Campinas e Região/SP (SMCR), inserido em um relevante centro econômico-industrial brasileiro, seguindo as mobilizações do ABC Paulista, se faz presente nas reivindicações por melhores salários e condições de trabalho, demandas importantíssimas da década de 1980. Assim, com o objetivo de responder às indagações deste estudo e diminuir as lacunas existentes na historiografia, sobretudo, no que se refere à História das Mulheres no mundo do trabalho, durante o processo de redemocratização do País, os boletins produzidos e distribuídos pelo SMCR no período de 1984 a 1988, junto aos depoimentos orais feitos com trabalhadores(as) sindicalizados da época, foram utilizados como fontes básicas para a pesquisa. Como conclusão, pode-se apontar que as trabalhadoras da categoria se fizeram presentes nas grandes mobilizações em Campinas e Região. Sendo tal situação, fruto do processo da junção entre os movimentos sociais feministas, no caso de Campinas e Região, diretamente ligado a Esquerda Católica e as Oposições Sindicais, bem como ao Movimento Sindical. Este trabalho está vinculado às atividades desenvolvidas na Linha de Pesquisa “Cultura, Migrações e Trabalho”, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Maria, e foi financiado pela Bolsa Capes Demanda Social.
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