Mostrar registro simples

dc.creatorPetry, Letícia dos Santos
dc.date.accessioned2021-12-14T17:02:53Z
dc.date.available2021-12-14T17:02:53Z
dc.date.issued2020-08-04
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23300
dc.description.abstractChagas disease affects more than 8 million people worldwide and is caused by the flagellated protozoan Trypanosoma cruzi, which belongs to the Trypanosomatidae family. This parasite has a heteroxenous biological cycle with different evolutionary forms within its hosts. Chagas disease is a major public health concern in Brazil and Latin America and has been described as one of the most neglected diseases in the world. Even after more than a hundred years since its discovery, there is no safe and totally effective treatment for this disease; only two drugs, benznidazole and nifurtimox, are currently available to treat Chagas disease. Both drugs are highly toxic and have several side effects. In addition, the use of nifurtimox is prohibited in Brazil. Thus, the search for new drugs for this disease is necessary. The objectives of this study were to synthesize a benzofuroxane compound and evaluate its cytotoxicity and genotoxicity in vitro and to evaluate its trypanocidal activity in vitro and in vivo against T. cruzi. 5-((5-(4-Methoxyphenyl)-1,3,4-oxadiazol-2-yl)carbamoyl)benzo[c][1,2,5]oxadiazole-N-oxide was synthesized by our collaborator, LabSelen Nanobio (UFSM), and is referred to as compound EA2. The compound was characterized by 1H and 13C NMR. Its cytotoxicity was determined using the trypan blue exclusion method, and its genotoxicity was determined using the alkaline comet assay. Mutagenicity was evaluated using the micronucleus test. For these tests, three different concentrations of EA2 were used: 10 μM/mL, 50 μM/mL, and 100 μM/mL. The compound did not show any mutagenic activity at any of the concentrations tested. Moreover, only 10 μM/mL EA2 did not show cytotoxic or genotoxic effects. For the in vitro test against epimastigost forms of T. cruzi, the compound was used at three different concentrations (0.25%, 0.50%, and 1%) and the effects were evaluated after 24, 48, and 72 h of incubation. EA2 showed trypanocidal activity in vitro at all three concentrations. Subsequently, an in vivo test was performed using three different doses: 2.5 mg/kg, 5 mg/kg and 10 mg/kg. Test animals were divided into ten groups (5 animals per group): four groups consisting of uninfected (A, G, H, I) and six groups of infected (B, C, D, E, F, J) animals. Groups B and J were the negative and positive controls, respectively. Groups G, H, and I were used to demonstrate that the compound was not toxic to healthy animals. EA2 did not show any curative effects in vivo, but it was able to delay the onset of parasitemia in the treated animals as well as significantly reduce the parasite count in groups D and E. In addition, the compound did not alter hematological parameters or affect the liver and kidneys of uninfected animals, indicating that EA2 is not toxic. Nevertheless, further tests are necessary to prove the therapeutic safety of EA2.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTrypanosoma cruzipor
dc.subjectDoença de Chagaspor
dc.subjectComposto EA2por
dc.subjectChagas diseaseeng
dc.subjectCompound EA2eng
dc.titleAvaliação da atividade tripanocida e da segurança terapêutica de um composto benzofuroxano derivadopor
dc.title.alternativeEvaluation of tripanocidal activity and therapeutic safety of a benzofuroxan compound derivedeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA doença de Chagas, causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, pertencente a família Trypanosomatidae, afeta mais de 8 milhões de pessoas no mundo. Este parasito possui ciclo biológico heteroxeno e passa por diferentes formas evolutivas no interior dos seus hospedeiros. A doença de Chagas representa um grande problema de saúde pública no Brasil e na América Latina, sendo descrita como uma das doenças mais negligenciadas do mundo. Mesmo após mais de cem anos de seu descobrimento, esta enfermidade não possui um tratamento seguro e totalmente eficaz. Atualmente, apenas dois medicamentos estão disponíveis para o tratamento, o Benznidazol e o Nifurtimox, contudo, ambos apresentam diversos efeitos colaterais e são tóxicos. Dessa forma, a busca por novos fármacos é necessária, sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar um derivado benzofuroxano sintetizado, avaliando sua citotoxicidade e genotoxicidade in vitro, bem como, avaliar a sua atividade tripanocida in vitro e in vivo frente ao T. cruzi. Para isso, primeiramente foi realizada a síntese do composto, que foi denominado conforme IUPAC como “5-((5-(4-metoxifenil)-1,3,4-oxadiazol-2-il)carbamoil)benzo[c][1,2,5]oxadiazol-N-óxido” e como composto EA2 para este trabalho. O processo de síntese foi realizado no LabSelen Nanobio (UFSM), laboratório que atuou em parceria neste estudo. O composto foi caracterizado por RMN de 1H e de 13C, foi realizada a análise da citotoxicidade pelo método de exclusão por azul de tripam, o ensaio cometa alcalino foi realizado para avaliar a genotoxicidade e para avaliar a mutagenicidade foi realizado o teste de micronúcleo, para estes testes o composto foi diluído em três diferentes concentrações: 10 μM/mL, 50 μM/mL e 100 μM/mL. Nas concentrações testadas, o composto não apresentou atividade mutagênica, contudo, apenas a menor concentração não apresentou efeitos citotóxicos e genotóxicos. Para o teste in vitro frente a formas epimastigostas de T. cruzi, o composto foi diluído em três diferentes concentrações (0,25%, 0,50% e 1%) e avaliado 24, 48 e 72 horas após a incubação. O composto EA2 apresentou atividade tripanocida in vitro nas três concentrações testadas. Após este teste foi realizado o teste in vivo. O composto foi testado em três diferentes doses:, 2,5 mg/kg, 5 mg/kg e 10 mg/kg e os animais foram divididos em dez grupos (5 animais/grupo), sendo quatro grupos de animais não infectados (A, G, H, I) e seis grupos de animais infectados (B, C, D E, F, J). Os grupos B e J eram os controles negativo e positivo, respectivamente. Os grupos G, H e I foram utilizados a fim de comprovar que o composto não era tóxico para animais sadios. O composto EA2 não apresentou eficácia curativa, contudo, foi capaz de retardar o início da parasitemia nos animais tratados, bem como, reduzir significativamente a contagem de parasitos nos grupos D e E, além disso, o composto não induziu a alterações nos parâmetros hematológicos, hepáticos e renais em animais não infectados, demostrando, neste estudo, não ser tóxico, contudo mais testes são necessários a fim de comprovar a segurança do composto EA2 para a saúde, visto que, este foi o primeiro estudo com a molécula sintetizada.por
dc.contributor.advisor1Monteiro, Silvia Gonzalez
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3762606653182779por
dc.contributor.referee1Staiki, Daniel Roulim
dc.contributor.referee2Simões, Róli Rodrigues
dc.contributor.referee3Machado, Michel Mansur
dc.contributor.referee4Dornelles, Luciano
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0404112457768265por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentMedicina Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterináriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International