A Lógica, o Nonsense e a filosofia da lógica de Lewis Carroll

Visualizar/ Abrir
Data
2021-08-13Primeiro membro da banca
Teixeira, Rafael Montoito
Segundo membro da banca
Sousa, Enne Karol Venancio de
Terceiro membro da banca
Silva, Mitieli Seixas da
Quarto membro da banca
Medeiros, Eduardo Vicentini de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente tese se divide em quatro artigos, abordando distintos aspectos da Lógica e da
Filosofia da Lógica de Lewis Carroll. O primeiro artigo reproduz três paradoxos apresentados
por Lewis Carroll, examinando como tais paradoxos foram tratados por Carroll a partir de seu
próprio instrumental lógico em comparação ao tratamento ofertado por outros autores. O
artigo reproduz a controvérsia entre Lewis Carroll e John Cook Wilson sobre a natureza da
implicação, concluindo que Carroll defendeu uma posição congruente com a interpretação
verofuncional da noção de implicação adotada pelos lógicos contemporâneos. O segundo
artigo investiga se as características básicas que definem o Método de Árvores de Smullyan já
estavam presentes, cerca de 50 anos antes, no Método de Árvores de Carroll. Após uma
reconstrução da história do desenvolvimento dos métodos de árvores de refutação e da análise
das características básicas dos métodos dos dois autores, incluindo o cotejamento de exemplos
de suas aplicações, conclui-se que as características básicas que definem as Árvores de
Smullyan já estavam presentes nas Árvores de Carroll, de tal modo que, por justiça histórica,
o método deveria ser conhecido como “Árvores de Carroll-Smullyan”. Tal conclusão
evidencia a maior contribuição carrolliana para o desenvolvimento da Lógica, demonstrando a
relevância de uma investigação sobre a posição em Filosofia da Lógica do autor. O terceiro
artigo apresenta uma noção de nonsense adequada às obras de Carroll e oriunda de seu
próprio arcabouço teórico, concluindo que Carroll utilizava o nonsense como um meio de
inculcar ideias instrutivas em seus leitores. O artigo também compara a noção de nonsense de
Carroll e Wittgenstein e defende que os dois autores nutriam atitudes análogas em relação ao
nonsense. O quarto artigo apresenta uma hipótese original sobre a Filosofia da Lógica
carrolliana, afirmando que Carroll defendia uma posição análoga à posição pragmática
contemporânea.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: