Esquecimento: uma contribuição fenomenológico-hermenêutica
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Data
2021-08-26Primeiro membro da banca
Santos, César Schirmer dos
Segundo membro da banca
Sena, Sandro Márcio Moura de
Metadata
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O tópos do esquecimento atravessa a obra de Heidegger de maneira decisiva. Desde as
investigações iniciais sobre a dinâmica da vida fática até suas meditações tardias relativas ao
acontecimento apropriador, o esquecimento é declarado pelo autor como um fenômeno
fundamental. Uma conhecida formulação presente no início de Ser e tempo aponta o
esquecimento da pergunta pelo sentido de ser como o ponto de partida para a retomada de
uma reflexão ontológica. Além disso, noções como consciência de si e temporalidade são
introduzidas por Heidegger em conjunção com tipos específicos de esquecimento no
horizonte de sua analítica da existência. Entretanto, apesar de sua reconhecida relevância,
ainda não encontramos elaborações detalhadas das estruturas do esquecimento e de sua
conexão com outros elementos centrais à obra de Heidegger. O objetivo deste trabalho é
contribuir para o preenchimento desta lacuna com base na exposição e reconstrução do
conceito de esquecimento como introduzido por Heidegger dentro do horizonte da analítica
existencial. Seu propósito geral é demonstrar como o reconhecimento da dinâmica do oblívio
como um aspecto constitutivo do modo de ser do ser-aí possibilita distinções relevantes
relativamente a suas estruturas agentivas e reflexivas.
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