Respostas morfo-fisiológicas da soja submetida à estresse hídrico e aplicação de bioestimulante
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Data
2020-09-04Primeiro membro da banca
Dornelles, Sylvio Henrique Bidel
Segundo membro da banca
Sanchotene, Danie Martini
Terceiro membro da banca
Steffen, Ricardo Bemfica
Quarto membro da banca
Almeida, Thiago Castro de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A soja é considerada a principal cultura agrícola de importância econômica para o Brasil. A disponibilidade hídrica é um dos fatores determinantes para seu correto desenvolvimento e produtividade. Os bioestimulantes à base de extrato da alga marinha Ascophyllum nodosum apresentam substâncias com objetivo de proteger as plantas dos efeitos estressores, provocados por estresses bióticos e abióticos, como a deficiência hídrica. Assim, o objetivo geral desse estudo foi avaliar o efeito de dois bioestimulantes (via tratamento de sementes: Seed+ e via aplicação de parte aérea: Crop+) na mitigação de danos causados pela deficiência hídrica nas características morfofisiológicas e na produtividade da soja. O experimento foi conduzido à campo, nas safras agrícolas 2017/2018 e 2018/2019), em área experimental no município de Santa Maria - RS. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso (DBC), em esquema fatorial 2x6, com quatro repetições. O fator A foi composto por seis manejos de bioestimulantes (testemunha sem aplicação; Seed+; Seed+ + Crop+ (V5); Seed+ + Crop+ (V5 e R1); Crop+ (V5) e Crop+ (V5 e R1)) e o fator D foram utilizadas duas condições hídricas do solo (com e sem deficiência hídrica), totalizando 12 tratamentos. Foram confeccionadas 24 “mini estufas” para submeter à cultura da soja a deficiência hídrica. Para monitoramento da irrigação, foi utilizado o equipamento HidroFarm e a presença de tensiômetros na área experimental. Os resultados obtidos nos experimentos confirmam a hipótese de aumento da tolerância das plantas de soja à deficiência hídrica, pois houve efeito significativo dos manejos com bioestimulantes testados, sobre variáveis morfofisiológicas analisadas, como o aumento da defesa das plantas contra a formação de EROs, atividade fotossintética, componentes de rendimento e produtividade. O efeito benéfico encontrado na aplicação dos bioestimulantes sobre as plantas de soja, é mais aparente em plantas submetidas a condições de estresses ambientais que em plantas cultivados em ambiente favorável a seu crescimento e desenvolvimento, sobretudo quando é realizado o manejo prévia a ocorrência da atividade estressora.
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