Mostrar registro simples

dc.creatorCagnini, Valdinei
dc.date.accessioned2022-01-05T16:48:26Z
dc.date.available2022-01-05T16:48:26Z
dc.date.issued2020-09-22
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23450
dc.description.abstractJustice is the first virtue of social institutions, as is truth of thought systems. Although elegant and economical, a theory must be rejected or revised if it is not true; likewise, laws and institutions, however efficient and well organized, must be reformed or abolished if they are unjust. (RAWLS, 2000, p. 3-4). Nowadays, from the ethical and political field, the term constructivism is linked to John Rawls with the publication of the work A Theory of Justice (1971). Constructivism is characterized by a search for principles able to organize the society and at the same time being accepted by all. These principles serve precisely as the basic structure of political institutions, they operate as the originators of subsequent agreements. That is, the principles will be able to order the basic structures of a society, when submitted in a specific situation called by Rawls an "original position", submitted to restrictive questions, by the "veil of ignorance”. For Rawls, people are more interested in themselves than in others. The function of the veil of ignorance is a mechanism introduced by Rawls, in order to avoid that social, natural contingencies, the result of chance, distort the distributive results. Therefore, the idea of the original position is to establish a fair process, so that any accepted principles are fair. The purpose of the veil of ignorance is to deprive any particular choice. For constructivism, the principle of justice is the result of a construction process. The presupposed idea is the recognition of rational and reasonable individuals (faculties), who are able to formulate, respectively, a conception of the good and to develop a sense of justice. From the moral point of view, the interlocutor that best presents compatibility with Rawls' thought is Immanuel Kant, who proposes a comprehensive moral doctrine, in which the idea of autonomy is regulating the political and moral world. For Kant, autonomy is conditional on obedience to universally valid moral principles, in accordance with the categorical imperative: “Act only according to the maxim you can at the same time want it to become a universal law” (FMC. 2007. p 69).What distinguishes the Kantian version of constructivism is essentially that it proposes a particular conception of the person and that makes it an element of a reasonable construction procedure whose result determines the content of the first principles of justice.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectJustiçapor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectPolíticapor
dc.subjectPluralismopor
dc.subjectMoralpor
dc.subjectIgualdadepor
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectJusticeeng
dc.subjectDemocracyeng
dc.subjectPolicyeng
dc.subjectPluralismeng
dc.subjectEqualityeng
dc.subjectFreedomeng
dc.titleO construtivismo moral e político de Jonh Rawls e a relação com a ética kantianapor
dc.title.alternativeJonh Rawls' moral and political constructivism and the relationship to kantian ethicseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumo“A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento. Embora elegante e econômica, uma teoria deve ser rejeitada ou revisada se não é verdadeira; da mesma forma leis e instituições, por mais eficientes e bem-organizadas que sejam, devem ser reformadas ou abolidas se são injustas”. (RAWLS, 2000, p. 3-4). Na contemporaneidade do campo ético e político, o termo construtivismo está ligado a John Rawls com a publicação da obra Uma Teoria da Justiça (1971). O construtivismo caracteriza-se em uma busca de princípios capazes de organizarem a sociedade e ao mesmo tempo serem aceitos por todos. Esses princípios servem justamente como estrutura básica das instituições políticas, eles operam como ordenadores dos acordos subsequentes. Ou seja, os princípios serão capazes de ordenar as estruturas básicas de uma sociedade, quando submetidos em uma situação específica chamada por Rawls de uma “posição original”, submetida a questões restritivas, pelo “véu da ignorância”. Para Rawls, as pessoas possuem um interesse maior em si mesmo do que pelo próximo. A função do véu de ignorância é um mecanismo introduzido por Rawls, a fim de evitar que contingências sociais, naturais, fruto do acaso, distorçam os resultados distributivos. Portanto a ideia da posição original é estabelecer um processo equitativo, de modo que quaisquer princípios aceitos sejam justos. Já o objetivo do véu de ignorância é o de privar qualquer escolha particular. Para o construtivismo, o princípio de justiça é o resultado de um processo de construção. A ideia pressuposta é o reconhecimento dos indivíduos (faculdades) racionais e razoáveis, os quais são capazes de formular, respectivamente, uma concepção do bem e desenvolver um senso de justiça. Do ponto de vista moral, o interlocutor que melhor apresenta compatibilidade com o pensamento de Rawls é Immanuel Kant, que propõe uma doutrina moral abrangente, na qual a ideia de autonomia é reguladora do mundo político e moral. Para Kant, a autonomia está condicionada à obediência aos princípios morais universalmente válidos, em conformidade com o imperativo categórico: “Age somente de acordo com a máxima que possas ao mesmo tempo querer que se transforme em lei universal” (FMC. 2007. p 69). O que distingue a versão kantiana do construtivismo é essencialmente, que ele propõe uma concepção particular de pessoa e que faz disso um elemento de um procedimento razoável de construção cujo resultado determina o conteúdo dos princípios primeiros de justiça.por
dc.contributor.advisor1Grzibowski, Silvestre
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6586514798766408por
dc.contributor.advisor-co1Krassuski, Jair Antônio
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5559214547314711por
dc.contributor.referee1Orben, Douglas João
dc.contributor.referee2Cavalheiri, Alceu
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2204455905837554por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International