dc.creator | Espindola, Guilherme Boscardin | |
dc.date.accessioned | 2022-01-27T12:31:31Z | |
dc.date.available | 2022-01-27T12:31:31Z | |
dc.date.issued | 2021-08-20 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/23612 | |
dc.description.abstract | Brazil and South Korea, two developmental states that became industrial exponents in their
respective regional spheres, followed paths that incurred in different insertions of their
economies in the international division of labor. The industrialization process of the peripheral
countries that contextualized the cases made the term "semiperiphery" emerge among the
classical dual notion between center and periphery in academia. However, the South Korean
economy has diverged intensely from the Brazilian trajectory, where the "Asian tiger" is seen
today in broad consensus as a protagonist actor within the technological scenario of the
international division of labor, in contrast to the evident decomplexification and
reprimarization of the Brazilian commercial insertion. Given the extensive scientific
production that already exists that addresses the cases under different premises and theories,
this paper intends to analyze the cases within an eclectic theoretical scope that addresses the
singularity of the cases within a totalizing vision framed by the world-system. Therefore, the
work aims at understanding the trajectory of Brazil and South Korea in the pro-systemic
(capitalist) semi-periphery from the way their developmental projects were related to the
North American systemic cycle of accumulation, using an approach that departs from the
dialogue of the world-system with the notion of techno-economic paradigm, aiming at the
more accurate framing of the notion of central activity within the international division of
labor. Thus, this paper discusses the divergent unfolding of these trajectories, starting from the
following research problem: how did the different approaches of Brazil's and South Korea's
developmental strategies towards the North-American systemic cycle of accumulation reflect
in their trajectories in the international division of labor? To answer this question, this work
used a comparative process tracing of the insertion of the countries in the international
division of labor, mirroring the two moments of the North American systemic cycle of
accumulation, starting from the analysis of the capacity of internalization of the central
activities of the metal-chemical to the microelectronic paradigm. The study concluded that the
internationalist strategy, outlined by Brazil, stabilized it in the semiperiphery and the
nationalist strategy of South Korea placed it at the center of the international division of labor,
in which each one fulfilled a specific role of the same process within the North American systemic cycle of accumulation. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Sistema-mundo | por |
dc.subject | Paradigma tecnoeconômico | por |
dc.subject | Brasil | por |
dc.subject | Coreia do Sul | por |
dc.subject | Ciclo sistêmico de acumulação | por |
dc.subject | EUA | por |
dc.subject | Semiperiferia | por |
dc.subject | Desenvolvimentismo | por |
dc.subject | World-system | eng |
dc.subject | Techno-economic paradigm | eng |
dc.subject | Brazil | eng |
dc.subject | South Korea | eng |
dc.subject | Systemic cycle of accumulation | eng |
dc.subject | USA | eng |
dc.subject | Semiperiphery | eng |
dc.subject | Developmentalism | eng |
dc.title | As trajetórias desenvolvimentistas de Brasil e Coreia do Sul na semiperiferia: um estudo histórico comparativo a partir de suas inserções na divisão internacional do trabalho | por |
dc.title.alternative | The developmental trajectories of Brazil and South Korea in the semi-periphery: a comparative historical study from their commercial insertions in the capitalist world-system | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Brasil e Coreia do Sul, dois Estados desenvolvimentistas que se tornaram expoentes
industriais nos seus respectivos âmbitos regionais, trilharam trajetórias que incorreram em
inserções diferentes de suas economias na divisão internacional do trabalho. A trajetória de
industrialização dos países periféricos que contextualizou os casos fez o termo “semiperiferia”
emergir dentre a clássica noção dual entre centro e periferia na academia. Entretanto, os rumos
da economia sul-coreana divergiram intensamente da trajetória brasileira, onde o “tigre
asiático” é visto, hoje, em amplo consenso como ator protagonista dentro do cenário
tecnológico da divisão internacional do trabalho, em contraste à evidente descomplexificação
e reprimarização da inserção comercial brasileira. Tendo em vista a ampla produção científica
já existente que aborda os casos sob diferentes premissas e teorias, pretende-se, neste trabalho,
analisar os casos dentro de um escopo teórico eclético que trate da singularidade dos casos
dentro de uma visão totalizante enquadrada pelo sistema-mundo. Portanto, o trabalho visa
compreender a trajetória de Brasil e Coreia do Sul na semiperiferia pró-sistêmica (capitalista)
a partir da maneira como seus projetos desenvolvimentistas se relacionaram com ciclo de
acumulação sistêmico norte-americano, utilizando de uma abordagem que parte do diálogo do
sistema-mundo com a noção de paradigma tecnoeconômico, visando o enquadramento mais
preciso da noção de atividade central dentro da divisão internacional do trabalho. Assim, este
trabalho discorre sobre o desenrolar divergente dessas trajetórias, partindo do seguinte
problema de pesquisa: como as diferentes abordagens das estratégias desenvolvimentistas de
Brasil e Coreia do Sul para com o ciclo sistêmico de acumulação norte-americano refletiram
nas suas trajetórias na divisão internacional do trabalho? Para responder essa questão, esse
trabalho utilizou de um process tracing comparativo das inserções dos países na divisão
internacional do trabalho, espelhando os dois momentos do ciclo sistêmico de acumulação
norte-americano, partindo da análise da capacidade de internalização das atividades centrais
do paradigma metalomecânico-químico ao microeletrônico. O trabalho concluiu que a
estratégia internacionalista, traçada pelo Brasil, o estabilizou na semiperiferia e a estratégia
nacionalista da Coreia do Sul a colocou no centro da divisão internacional do trabalho, no que
cada uma cumpriu um papel específico do mesmo processo dentro do ciclo sistêmico de
acumulação norte-americano. | por |
dc.contributor.advisor1 | Pereira, Adriano José | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4388652759804069 | por |
dc.contributor.referee1 | Hendler, Bruno | |
dc.contributor.referee2 | Moreira Junior, Hermes | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6208190086795654 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Ciência Política | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |