Caracterização de rigidez, deformação permanente, fadiga e análises mecanicistas de pavimentos com misturas asfálticas produzidas em campo e laboratório
Resumo
Oferecer conforto, durabilidade, economia, agilidade e segurança aos usuários, e consequentemente a sociedade, são finalidades que busca-se concretizar ao dimensionar ou recuperar pavimentos asfálticos. Tendo em vista esse desafio, e buscar correlatar com êxito, o cenário experimental com os fenômenos encontrados em campo, este trabalho buscou avaliar quatro misturas asfálticas reproduzidas em laboratório. A avaliação foi realizada frente aos ensaios laboratoriais de rigidez, resistência a deformação permanente, vida de fadiga, e frente as simulações computacionais do programa MeDiNa. As misturas asfálticas laboratoriais foram reproduzidas a partir do estudo de Vestena (2021), que avaliou as misturas usinadas e aplicadas em campo, no trecho experimental monitorado, na BR/116, Pelotas – RS. O trecho estudado para as simulações computacionais divide-se em três segmentos que diferem-se pela camada de rolamento. O segmento 01, onde foi utilizado ligante TLAFlex, possui a mistura denominada TLAF. O segmento 02, com asfalto polimérico altamente modificado por SBS (Stylink HiMA, AMP 65/90-E), possui a mistura denominada HIMA e o segmento 03, onde foi utilizado asfalto polimérico SBS (AMP 55/75-E), possui a mistura denominada SBS. Os resultados obtidos para rigidez das misturas asfálticas usinadas e reproduzidas em laboratório mostraram-se similares, tanto pelo ensaio de Módulo de Resiliência quanto o ensaio de Módulo Dinâmico. Os valores obtidos para FN, relacionado a deformação permanente, mostraram-se semelhantes para a maioria das misturas, exceto para mistura CONV que está disposta na camada de binder. Para os resultados de fadiga, realizado por compressão diametral, mostrou-se também semelhante quando comparado cada mistura e sua origem. Para as simulações de AT(%) estimado em 180 meses, pelo programa MeDiNa, as misturas asfálticas reproduzidas em laboratório se mostraram semelhantes as misturas asfálticas usinadas, diferenciando-se em 11,11% para o segmento 01, 9,01% para o segmento 02 e 17,74% para o segmento 03. As diferenças de coeficientes de fadiga (k1 e k2) das misturas asfálticas de cada origem não acarretaram mudanças significativas nas simulações pelo programa MeDiNa.
Coleções
- TCC Engenharia Civil [264]
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: