Formação da agenda para a ciência, tecnologia e inovação: um estudo multicaso em institutos federais no Rio Grande do Sul
Visualizar/ Abrir
Data
2021-12-20Primeiro membro da banca
Capella, Ana Cláudia Niedhardt
Segundo membro da banca
Becker, Kalinca Léia
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo desta pesquisa foi analisar a formação da agenda referente à CT&I nos Institutos Federais presentes no Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo de múltiplos casos sendo que: se definiu como unidade de análise a formação da agenda para CT&I nos Instituto Federais analisados; como fonte de evidências documentos, registros de arquivo e entrevistas; para triangulação dos dados utilizou-se os softwares Microsoft Excel® e NVIVO®. Com o objetivo de verificar as tendências teóricas sobre formação da agenda, desenvolveu-se uma Revisão Sistemática de Literatura (RSL); com relação a análise da formação da agenda dos Institutos Federais, foi executada por meio de entrevistas e análise de documentos oficiais. No que concerne à RSL, a amostra compreendeu 116 estudos de quatro bases: 9 da Scielo, 2 da Spell, 18 da Scopus e 87 da Web of Science. Como principais resultados, demonstra-se que o modelo dos múltiplos fluxos foi aplicado em 27 estudos. Já o modelo do equilíbrio pontuado (e seus desdobramentos – Policy Agendas Project e Comparative Agendas Project), totalizaram 24 publicações. Observou-se que a temática agenda-setting evolui (do período de 1991 a 2012) de “tema emergente” para “tema motor/básico”, conforme a classificação proposta por Cobo et al. (2011). Referente à formação da agenda dos Institutos, as principais emergências demonstram que as prioridades estabelecidas nos três órgãos impactam e contribuem para: o desenvolvimento social e econômico inteligente; qualificar e aprimorar a gestão do órgão; promover a capacidade de inovação nos locais em que estão inseridos; o desenvolvimento de pesquisas básica e aplicada. Observou-se, também, que no âmbito dos três Institutos as evidências indicam estabilidade na formação na agenda contrastando com uma agenda governamental que está constantemente recebendo proposições para mudanças drásticas, entretanto, ainda não houve nesse último caso, o acoplamento dos fluxos para que essas mudanças aconteçam. Além disso, os achados mostraram que se destacam como os principais atores na formação da agenda desses Institutos: os discentes; os diretores-gerais de campus; os integrantes das comissões que elaboram o PDI; os membros do Conselho Superior; e as prefeituras.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: