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dc.creatorBello, Letícia da Silva
dc.date.accessioned2022-05-26T18:51:26Z
dc.date.available2022-05-26T18:51:26Z
dc.date.issued2022-03-12
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24515
dc.description.abstractThe present dissertation aims to investigate the ethical and political role of anger in scenarios of social injustices, by systematizing the contemporary philosophical debate about the emotion. This debate comprehends a myriad of arguments that can be divided in two groups: those that write a critique of anger from the moral and political perspective, and those that defend the presentation of anger on both spheres. In the first group there is Martha Nussbaum’s thesis (2016), which sustains that anger is essentially a retributive emotion and, therefore, it is normatively problematic and politically counterproductive. On the other hand, the arguments in favor of anger come from traditions of feminist and anti-racist authors that consider the individuals that are part of socially oppressed groups. In these traditions, anger plays a central role as a claim for recognition of injustices, and has an important role as a detector of social injustices, as well as a motivator of social action. Those opposite perspectives have been generating great and continuous productions in contemporary moral, political and social philosophy, and the present work systematizes this debate in order to characterize its ramifications and to develop a limited defense of one of the positions present in the literature. Therefore, this work presents a general guide about what constitutes anger, by beginning with an analysis of its cognitive, phenological, expressive and comportamental components, examining their implications on the ethical and political debate about the emotion. The pluralistic perspective of anger is analyzed, as opposed to the retributive perspective. Then, the moral debate of anger is systematized and analyzed, starting with the normative critique of the emotion, developed by Martha Nussbaum (2016), and then the defenses of anger that sustains its validity by considering moral agents that are socially oppressed. Finally, anger is analyzed as a productive emotion for the search of social justice, emphasizing an opposition with the criticism of the ineffectiveness of anger developed by Nussbaum (2016), and therefore defending the epistemic and motivational role of emotion.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRaivapor
dc.subjectInjustiça socialpor
dc.subjectNormatividadepor
dc.subjectRaiva antirracistapor
dc.subjectRaiva feministapor
dc.subjectAngereng
dc.subjectSocial Injusticeeng
dc.subjectNormativityeng
dc.subjectAnti-racist angereng
dc.subjectFeminist angereng
dc.titleO valor da raiva: as funções ético-normativas e políticas da emoção em contextos de injustiças sociaispor
dc.title.alternativeThe value of anger: the ethical-normative and political roles of the emotion in the context of social injusticeseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA presente dissertação tem como objetivo investigar as funções éticas e políticas da raiva em cenários de injustiças sociais, sistematizando o debate filosófico contemporâneo sobre a emoção. Esse debate compreende uma gama de argumentos que podem ser divididos em dois grupos: aqueles que formulam uma crítica à raiva tanto do ponto de vista moral, quanto político, e aqueles que defendem o papel moral e de transformação política potencializado pela raiva. No primeiro grupo encontramos principalmente a obra de Martha Nussbaum (2016), que sustenta que a raiva é uma emoção essencialmente retributiva e, por isso, normativamente problemática e politicamente contraprodutiva. Por outro lado, argumentos favoráveis à raiva foram desenvolvidos por tradições de autoras feministas e antirracistas preocupadas com indivíduos pertencentes a grupos socialmente oprimidos e com as possibilidades de superação de situações de opressão. Nessas tradições, a raiva tem como papel central a reivindicação por reconhecimento acerca das injustiças, e assume uma função de instrumento de detecção de injustiças e de motivação para a ação social. Essas perspectivas opostas têm gerado debates intensos e contínuos na filosofia moral, política e social contemporânea, e a presente dissertação sistematiza esse debate de modo a caracterizar suas diferentes ramificações e a desenvolver uma defesa limitada de uma das posições presentes na literatura. A dissertação começa oferecendo um guia geral sobre o que constitui a raiva, com a análise de seus componentes cognitivos, fenomenológicos, expressivos e comportamentais, examinando suas implicações para o debate ético-normativo e político da emoção. Nesse ínterim, é analisada a perspectiva pluralista da raiva, em oposição à perspectiva retributiva. Em seguida, é sistematizado e analisado o debate moral da raiva, a começar pela crítica normativa da emoção desenvolvida por Martha Nussbaum (2016) e, posteriormente, as abordagens da raiva que sustentam sua relevância moral e política para agentes oprimidos socialmente. Por fim, a raiva é analisada como uma emoção produtiva para a busca por justiça social, enfatizando uma oposição com a crítica da ineficácia da raiva desenvolvida por Nussbaum (2016), e defendendo o papel epistêmico e motivacional da emoção.por
dc.contributor.advisor1Williges, Flavio
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5467666371380781por
dc.contributor.advisor-co1Missagia, Juliana
dc.contributor.referee1Frateschi, Yara Adario
dc.contributor.referee2Lopes, Rogério Antônio
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0612357130481209por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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