Avaliação dos efeitos do consumo de uma dieta rica em sacarose em Drosophila melanogaster: ênfase em alterações metabólicas e transcricionais
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Data
2021-11-09Primeiro membro da banca
Franco, Jeferson Luis
Segundo membro da banca
Prigol, Marina
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A prevalência do Diabetes mellitus (DM) tem aumentado nas últimas décadas, sendo 90% dos casos de diabetes tipo-2 (DT2), o qual é caracterizado pela resistência à insulina. Além da hiperglicemia, o DT2 está fortemente associado com a obesidade e diversas desordens como doenças cardiovasculares, neuropatias e doenças neurodegenerativas e doenças renais. A patogênese do DT2 envolve a interação de fatores intrínsecos e fatores extrínsecos, como a dieta e a atividade física. A dieta rica em açúcar (HSD) em modelos experimentais tem sido amplamente utilizada para mimetizar fenótipos do DT2. Para analisar o espectro de efeitos gerado pelo consumo de uma HSD, utilizamos a mosca Drosophila melanogaster (D. melanogaster), um organismo bem consolidado para estudos de distúrbios metabólicos. As drosófilas foram mantidas desde ovo, por toda sua fase de desenvolvimento e até os 7 dias de vida em uma HSD ou dieta controle. O consumo da HSD aumentou os níveis de glicose e triglicerídeos nos indivíduos adultos. A análise de transcriptoma do corpo total revelou que a dieta causou um aumento de biogênese ribossomal e diminuição da expressão de genes relacionados com o metabolismo energético e desenvolvimento, sobretudo o muscular. Além de estar de acordo com a literatura, mostrando que a dieta induz fenótipos de DT2, nosso estudo traz novos achados sobre genes e vias moleculares afetados pela dieta em D. melanogaster, os quais podem servir de base para investigações das relações estabelecidas entre a HSD e o DM.
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