Biocompatibilidade do tricresol formalina através de testes de citogenotoxicidade em células mononucleadas de sangue periférico
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Data
2016-11-29Autor
Ribeiro, Carlos Eduardo Victor da Costa
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As técnicas de preparo e soluções irrigadoras não mostram evidências de uma completa
desinfecção do sistema de canais radiculares nos casos de necrose pulpar, onde, é recomendado o uso de medicação intra-canal entre sessões. Estudos de citotoxicidade não apresentam convergência de resultados quanto ao efeito citotóxico do tricresol formalina. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos cito-genotóxicos do tricresol formalina em células mononucleadas de sangue periférico em cultura, através da viabilidade celular, peroxidação lipídica, carbonilação de proteínas e dano de DNA. Foram utilizados 12 incisivos inferiores permanentes humanos. Após o preparo endodôntico nos comprimentos radiculares de 11 e 15 milímetros, foi aplicada uma medicação intracanal de tricresol formalina no interior da câmara pulpar, selado a cavidade e posicionado o elemento dentário sobre um poço de cultura por períodos de 24 e 72 horas. O meio de cultura contendo as células foi utilizado como controle negativo e como controle positivo foi utilizado 100mM de peróxido de hidrogênio no meio. Os resultados obtidos foram tabulados e analisados pelo teste de variância (ANOVA) de 1 via, seguido pelo teste de Tukey. O nível de significância estatística foi estabelecido em 5%. O tricresol formalina não apresentou citotoxicidade significativa em 24 horas de incubação a uma distância de 15 milímetros do meio de cultura (P<0,05). Nos demais
parâmetros de tempo e distância foi significantemente citotóxico (P<0,05). Em 24 horas de incubação, não foram registrados danos de DNA pela solução testada (P<0,05). Após 72 horas o tricresol formalina foi capaz de gerar danos de DNA em CMSP (P<0,05).
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