Variáveis preditivas das alterações no posicionamento da coluna cervical com a biomecânica da deglutição em indivíduos com DPOC
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Fecha
2022-02-16Primeiro coorientador
Mancopes, Renata
Primeiro membro da banca
Bolzan, Geovana de Paula
Segundo membro da banca
Albuquerque, Isabella Martins de
Terceiro membro da banca
Steidl, Eduardo Matias dos Santos
Quarto membro da banca
Magalhães Junior, Hipólito Virgilio
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), doença multifatorial, caracteriza-se pela limitação do fluxo aéreo e geralmente está associada a doenças crônicas que aumentam a morbidade e mortalidade dos sujeitos. Estudos apontam alterações na biomecânica da deglutição como prejuízo na coordenação respiração/deglutição, estase em faringe, atraso no disparo da deglutição e diminuição da elevação laríngea durante a deglutição, disfunção do músculo cricofaríngeo e comprometimento da sensibilidade laringofaríngea. Entretanto, faltam estudos que investiguem a relação das alterações na biomecânica da deglutição relacionadas à curvatura da coluna cervical. O objetivo do estudo foi investigar a relação da curvatura da coluna cervical com a biomecânica da deglutição em indivíduos com DPOC e identificar preditores para alterações na eficiência da deglutição desses sujeitos. Para tal, realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e analítico, transversal e controlado em indivíduos com diagnóstico de DPOC, em acompanhamento no ambulatório de pneumologia e no setor de Fisioterapia do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) no período de agosto de 2017 a março de 2020. Foi utilizado o método de Cobb modificado (C2-C4) para avaliar a curvatura da coluna cervical e o método ASPEKT-C para avaliar a biomecânica da deglutição. A partir dessas avaliações observamos que a curvatura da coluna cervical dos indivíduos com DPOC, pelo ângulo de Cobb modificado, foi de 29,62º (±11,36) graus. O conjunto das variáveis sexo, idade, altura, peso, IMC e gravidade da doença foram preditoras da angulação da coluna cervical (R2 ajustado = 0,32). Além disso, observamos presença de resíduos faríngeos totais e a curvatura da coluna cervical se mostrou um preditor para resíduos faríngeos (R2 ajustado = 0,20).Diante do exposto concluímos que indivíduos com DPOC apresentam curvatura da coluna cervical maior que a observada, na literatura, em indivíduos normais, segundo o ângulo de Cobb modificado e o conjunto das varáveis sexo, idade, altura, peso, IMC e GOLD são preditores para alterações na curvatura da coluna cervical. Além disso, identificamos que indivíduos com DPOC apresentam resíduos faríngeos e déficits na constrição faríngea quando avaliados pelo método ASPEKT-C e essas alterações evidenciadas na eficiência são preditores para alterações na segurança da deglutição. A curvatura da coluna cervical desses sujeitos se mostrou um preditor para presença de resíduos faríngeos.
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