Predição de rigidez aórtica elevada através do escore sage em uma amostra de pacientes ambulatoriais
Fecha
2022-07-19Primeiro coorientador
Chagas, Patrícia
Primeiro membro da banca
Saffi, Marco Aurélio Lumertz
Segundo membro da banca
Wiehe, Mario
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Fundamentação Teórica: Este estudo teve como objetivo identificar o ponto de corte ideal do
escore SAGE, o qual indica alto risco de velocidade da onda de pulso (VOP) ≥10 m/s, em uma
amostra de pacientes ambulatoriais com e sem hipertensão arterial sistêmica (HAS), no
município de Santa Maria, RS. Em vista do escore SAGE não ter sido validado até o presente
momento em populações sem o diagnóstico de HAS, a aplicabilidade desse na amostra de
indivíduos não hipertensos envolveu uma análise de hipótese. Materiais e Métodos: Foi
realizado uma análise em indivíduos com e sem diagnóstico de HAS, que realizavam
acompanhamento em serviço de cardiologia privado e tiveram a VOP medida por método
oscilométrico validado (Dyna-MAPA-AOP®, Cardios, São Paulo, Brasil). Foram incluídos 307
indivíduos, que tiveram dados coletados em prontuário. Após ser aplicado o escore SAGE,
comparou-se os resultados com a VOP. A curva ROC foi elaborada utilizando o índice de
Youden, a fim de estabelecer a melhor pontuação que identificasse pacientes com alto risco de
VOP elevada. Resultados: A idade variou dos 30 aos 92 anos. VOP ≥ 10 m/s ocorreu somente
em pacientes com idade ≥ 66 anos. O ponto de corte ideal no escore SAGE, conforme o Índice
de Youden, foi identificado em 6. Em indivíduos como HAS (n=212), a curva ROC apresentou
área sob a curva com acurácia de 93,8% (IC95% de 90,8% a 96,8%, p ≤0,001). Dos 95 pacientes
não hipertensos, o ponto de corte ≥ 6 foi encontrado como o de maior acurácia. A área sob a
curva ROC determinou a acurácia do escore SAGE de 96,9% (IC95% de 94,0% a 99,8%,
p≤0,001). Analisando-se a população total (com e sem HAS, n=307), observou-se a acurácia
do escore SAGE em predizer VOP ≥ 10 m/s de 94,8% (IC95% de 92,9% a 97,0%, p≤0,001).
Realizou-se uma análise qualitativa, buscando ainda a melhor especificidade do método. Um
ponto de corte 7 no grupo com HAS (n=212) diminuiu a sensibilidade para 68%, mas aumentou
a especificidade para 92%, com uma razão de verossimilhança negativa (RV-) de 0,3467;
garantindo com precisão que aqueles com pontuações < 7 não teriam rigidez arterial elevada.
No grupo de não hipertensos (n=95), o ajuste no ponto de corte para 7 diminuiu a sensibilidade
para 70% e aumentou a especificidade para 95%, com uma RV- de 0,3169. Conclusão: Em uma
análise transversal de pacientes com e sem HAS, observou-se um ponto de corte ≥ 6 pelo Índice
de Youden, para predizer aqueles indivíduos com VOP ≥ 10m/s. A análise qualitativa
determinou o melhor ponto de corte como ≥ 7 para predizer VOP ≥ 10m/s.
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