Teste das microbolhas estáveis no diagnóstico precoce da síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido
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Data
2022-06-29Primeiro coorientador
Henn, Roseli
Primeiro membro da banca
Schek, Gabriele
Segundo membro da banca
Oliveira, Marinez Casarotto de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Introdução: A Síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN) tem como
etiologia a deficiência de surfactante alveolar, dificultando as trocas gasosas do pulmão,
desenvolvendo desconforto respiratório (DR). O teste das microbolhas estáveis (TME) é um
método diagnóstico da doença, que quantifica a atividade e a presença de surfactante no pulmão,
auxiliando a administração precoce do surfactante. Objetivo: Analisar a importância do TME
no diagnóstico precoce da SDR em recém-nascidos com idade gestacional entre 32 e 37
semanas com desconforto respiratório. Metodologia: Realizado um estudo observacional,
descritivo, prospectivo. A coleta ocorreu no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM),
entre março de 2018 e fevereiro de 2020. Resultados: Foram comparados os grupos dos
pacientes com e sem desconforto respiratório em relação ao número de microbolhas estáveis.
Dentre os RN com DR, 6 (50%) apresentaram entre 15 e 50 mbe/mm² e 6 (50%) > 50 mbe/mm².
Já nos pacientes sem DR, 2 (18%) recém-nascidos apresentaram entre 15 e 50 mbe/mm²,
enquanto 9 (82%) apresentaram > 50 mbe/mm², sem diferença ou associação significativa. As
mães dos RN com DR receberam corticoterapia pré-pacto, fator protetor ao desenvolvimento
da SDR, não necessitando utilização do surfactante exógeno. Conclusão: utilizar o TME para
auxílio diagnóstico da SDR foi um bom método, pois nenhum RN necessitou surfactante
exógeno, não havendo RN com < 15 mbe/mm² nesse grupo de pacientes. Certamente, a
quantidade maior que 15 mbe/mm² nos RN com desconforto respiratório acusa SDR não
moderada ou grave, a qual não precisa de surfactante exógeno.
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