Avaliação da capacidade de carga geotécnica em estacas a partir dos métodos semiempíricos e provas de carga estáticas
Fecha
2022-07-26Primeiro coorientador
Padillo, Alejandro Ruiz
Primeiro membro da banca
Pinheiro, Rinaldo Jose Barbosa
Segundo membro da banca
Lima, Bruno Teixeira
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa apresenta, em uma primeira etapa, um estudo sobre o comportamento de estacas escavadas de 30 cm de diâmetro submetidas a ensaios de prova de carga estática em um campo experimental localizado na cidade de Cruz Alta/RS, seguido de um estudo da confiabilidade dos métodos semiempíricos de Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978), com suas adaptações, para as estacas ensaiadas. Para a estimativa de capacidade de carga, utilizou-se de sondagens de simples reconhecimento realizadas no local. Para as provas de carga, foram submetidas ao ensaio 3 estacas com 30 cm de diâmetro e 6,00 metros de comprimento cada. A curva carga versus recalque apresentou ruptura bem definida. A determinação da possível carga de ruptura das estacas, foi realizada utilizando-se a média entre os valores encontrados nos ensaios e os valores encontrados pelo Método de Décourt (1998) através do Gráfico de Rigidez. A partir dos resultados obtidos, é possível observar que as 3 estacas apresentaram resultados relativamente coerentes entre si. Para a estimativa da resistência das estacas, aplicou-se o método proposto por Décourt (2002a). Com base nos resultados das provas de carga obtidos por Masutti (2020) para as estacas de 30 cm de diâmetro e 3,00m de comprimento no mesmo campo experimental deste estudo, foi possível observar que, ao dobrar o comprimento da estaca, de 3,00 m para 6,00 m, a capacidade de carga média da mesma aumentou em 145,27kN, ou seja, 170,90%. Em relação aos métodos semiempíricos, o método original proposto por Décourt-Quaresma (1978) foi o que mais se aproximou dos resultados de capacidade de carga total encontrados nos ensaios, apresentando uma diferença 16,49% inferior. No entanto, em relação a capacidade de carga total, todos os métodos foram conservadores. No método de Aoki-Velloso (1975), a correlação entre os fatores de correção que mais se adaptariam aos valores encontrados nos ensaios de PCE seria F1 = 3,58F2. Já os fatores α e β do método de Décourt-Quaresma (1978) resultariam em α = 0,6749 e β = 1,3417. Em uma segunda etapa, foi realizada uma análise comparativa entre os métodos semiempíricos através da estimativa da capacidade de carga de estacas rotativas e hélice contínua. A estimativa da capacidade de carga das estacas foi obtida com o auxílio do programa web Sisfundações utilizando-se de um banco de dados com perfis de ensaios SPT, a maioria realizados na cidade de Porto Alegre/RS. A comparação dos resultados obtidos foi realizada através da aplicação de testes estatísticos de Análise de Variância (ANOVA) e teste Tukey de comparação de médias. De maneira geral, a maior discrepância de valores entre os métodos foi para a resistência de ponta no caso de estacas hélice contínua, e para a resistência lateral no caso de estacas rotativas. Solos de origem argilosa e siltosa revelaram um resultado de capacidade de suporte geotécnico maior para o método de Décourt-Quaresma (1978) adaptado por Décourt (1996), enquanto a presença de areia resultou em valores maiores de capacidade de carga para o método de Aoki-Velloso (1975).
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