Resumo
Este artigo versa sobre um levantamento exploratório acerca da política de saúde
mental voltada para a infância e juventude, bem como, tem sido aplicada no cenário público
atual. Buscou-se relatar criticamente o processo de institucionalização e
desinstitucionalização de crianças e adolescentes no Brasil, através dos movimentos
higienistas e os novos paradigmas que surgiram no final da década de 80 com o processo de
redemocratização do país. Por fim, são discutidas algumas linhas gerais das diretrizes da
política nacional de saúde mental para crianças e adolescentes que tem orientado as ações
neste campo. Entende-se que ainda existem muitos desafios a serem alcançados, sobretudo na
área da prevenção na saúde mental infanto-juvenil.