Teores de oleuropeína e compostos fenólicos em extratos foliares de cultivares de oliveira no sul do Brasil
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Data
2022-08-26Primeiro membro da banca
Salamoni, Adriana Tourinho
Segundo membro da banca
Betemps, Débora Leitzke
Terceiro membro da banca
Schmidt, Denise
Quarto membro da banca
Soriani, Hilda Hildebrand
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O extrato foliar de oliveira (Olea europaea L.) é muito conhecido pela bioatividade de seus fitoconstituintes (oleuropeína, hidroxitirosol, flavonoides e derivados) com atividade antioxidante. O objetivo deste estudo foi determinar o rendimento de extratos foliares de oliveiras cultivadas no Rio Grande do Sul, bem como identificar e quantificar os teores de oleuropeína e de compostos fenólicos simples e flavonoides presentes nos extratos. Assim, para o experimento 1, foram realizadas quatro coletas de folhas de oliveira cv. Arbequina, uma coleta por estação, durante o período de um ano, no município de Formigueiro, RS. Para o experimento 2, além da cv. Arbequina, também foram coletadas folhas das cvs. Koroneiki e Manzanilla, no município de São Sepé, RS. As extrações foram realizadas em aparelho Soxhlet, com etanol. A análise química das amostras foi realizada em aparelho UHPLC (Ultra-HighPerformance Liquid Chromatography) acoplado a um detector DAD (Diode Array Detector) para determinação quantitativa da oleuropeína, flavonoides e compostos fenólicos simples. O primeiro experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, sendo constituído por quatro tratamentos correspondentes às quatro estações do ano, contendo três repetições por tratamento. Como resultados do experimento 1, identificou-se a estação do outono como a mais propícia à obtenção do maior rendimento de extrato, enquanto que a primavera forneceu o maior teor do constituinte oleuropeína, em comparação às demais estações. O segundo experimento foi realizado em esquema bifatorial 3x4 (três cultivares de oliveira x quatro estações do ano), constituindo 12 tratamentos, com três repetições cada. Os resultados do segundo experimento indicam a cv. Manzanilla e a estação outono como a melhor combinação para a obtenção de maior rendimento de extrato. A análise química das amostras permitiu a identificação dos constituintes oleuropeína, hidroxitirosol, rutina, quercetina e ácido cafeico em concentrações variadas. Os resultados sugerem que a cv. Manzanilla é a mais indicada para a obtenção de altas concentrações de oleuropeína durante o outono e de ácido cafeico durante o verão. A cv. Koroneiki apresentou os maiores teores de hidroxitirosol no inverno e a cv. Arbequina demonstrou ser a mais indicada para a obtenção dos constituintes rutina e quercetina, ambos no verão. Esses resultados podem contribuir de forma relevante para a olivicultura brasileira, trazendo informações de interesse para diversos setores.
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