Mostrar registro simples

dc.creatorEscobar, Nuncia Gabriele Guimarães
dc.date.accessioned2022-09-27T11:53:55Z
dc.date.available2022-09-27T11:53:55Z
dc.date.issued2022-06-27
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/26267
dc.description.abstractIn the research presented here, we seek to understand and explain, through the Case Study and Trajectory Analysis methodologies, the way in which Memoricide, Genocide and Resistance are articulated and related to Coloniality. The case studied starts from interventions in cultural heritage, but spreads beyond the spheres of culture, that is, it reflects the economic determinations, since the historical-structural processes of colonialism left imperialist legacies in the social imaginaries, but they are also responsible for the dynamics of overexploitation, underdevelopment and inequality. We rely on a theoretical framework derived from Cultural Studies, World-System Analysis and the Marxist Dependency Theory to contextualize global coloniality and delve into specific cases of local coloniality that exemplify the way in which the annihilation of non-white memories and knowledge intrinsically corroborates the imminent murder of indigenous and black bodies. Therefore, we made the effort to seek the elements that explain the dialectical and inseparable relationship between Memoricide - from the disputes in the symbolic scope, mainly with regard to Colonial Cultural Heritage - and Genocide – from the concreteness of the facts about who dies and who kills, a debate raised worldwide with the Black Lives Matter movement – as they are governed by the colonial/necrocapitalist world-system. In this perspective, the theoretical path deconstructs the fictitious and binary dilemmas between Symbolic and Material, between Culture and Economy, to conclude, in the empirical field, that nothing is strictly cultural or strictly economic, coloniality is at the crossroads. The impacts of the Resistance, especially in the context of the fight against racism, in the city of São Paulo, show this. Our main interlocutor is the artist, pixador and militant M.I.A who, both in collective actions in the movements and in his personal trajectory, contemplates the scopes of Memoricide (monuments, museums and street art) and Necropolitics (hunger, police brutality, genocide).eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectColonialidadepor
dc.subjectMemoricídiopor
dc.subjectGenocídiopor
dc.subjectRacismopor
dc.subjectResistênciapor
dc.subjectColonialityeng
dc.subjectMemoricideeng
dc.subjectGenocideeng
dc.subjectRacismeng
dc.subjectResistanceeng
dc.titleMemoricídio, genocídio e resistência: a trajetória de M.I.A e o Y da encruzilhadapor
dc.title.alternativeMemoricide, genocide and resistance: the trajectory of M.I.A and the Y of the crossroadseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoNa pesquisa ora apresentada buscamos compreender e explicar, através das metodologias Estudo de Caso e Análise de Trajetória, a forma como Memoricídio, Genocídio e Resistência se articulam e se relacionam com a Colonialidade. O caso estudado parte de intervenções em patrimônios culturais, mas se alastra para além dos âmbitos da cultura, ou seja, reflete as determinações econômicas, uma vez que processos histórico-estruturais do colonialismo deixaram legados imperialistas nos imaginários sociais, mas também são responsáveis pelas dinâmicas de superexploração, subdesenvolvimento e desigualdade. Apoiamo-nos num arcabouço teórico advindo dos Estudos Culturais, da Análise do Sistema-Mundo e da Teoria Marxista da Dependência para contextualizar a colonialidade global e adentrar em casos específicos da colonialidade local que exemplificam a forma que a aniquilação de memórias e saberes não-brancos corrobora, intrinsecamente, para o assassinato eminente de corpos indígenas e negros. Sendo assim, realizamos o esforço de buscar os elementos que explicitam a relação dialética e indissociável entre Memoricídio – a partir das disputas no âmbito simbólico, principalmente no que tange os Patrimônios Culturais Coloniais – e Genocídio – a partir da concretude dos fatos acerca de quem morre e quem mata, debate levantado mundialmente com o movimento Black Lives Matter – tal como são regidos no sistema-mundo colonial/necrocapitalista. Nesta perspectiva, o percurso teórico desconstrói os dilemas fictícios e binários entre Simbólico e Material, entre Cultura e Economia, para concluir, no campo empírico, que nada é estritamente cultural nem rigorosamente econômico, a colonialidade está na encruzilhada. Os impactos da Resistência, sobretudo no contexto de luta contra o racismo, na cidade de São Paulo, mostram isto. Nosso interlocutor principal é o artista, pixador e militante M.I.A que, tanto em ações coletivas nos movimentos quanto em sua trajetória pessoal, contempla os âmbitos do Memoricídio (monumentos, museus e arte de rua) e da Necropolítica (fome, brutalidade policial, genocídio).por
dc.contributor.advisor1Gomes, Mariana Selister
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4111932033395194por
dc.contributor.referee1Faustino, Deivison Mendes
dc.contributor.referee2Vargas, Giane
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1056498549321308por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentSociologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International