Cationização da celulose microcristalina e utilização como floculante para o tratamento de água
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Data
2022-10-10Primeiro coorientador
Rosa, Genesio Mário da
Primeiro membro da banca
Medeiros, Raphael Corrêa
Segundo membro da banca
Cruz, Rafael Cabral
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Toda água destinada para consumo humano deve atender padrões de potabilidade
pré estabelecidos, devendo estar isenta de qualquer impureza ou organismo
patógeno. Frente a isso, para garantir os padrões de potabilidade exigidos, muitas
vezes se faz necessário realizar uma série de etapas de tratamento. Usualmente, para
realizar o tratamento da água, são utilizados produtos químicos, como sulfato de
alumínio e cloreto férrico, no entanto, os residuais desses elementos estão
relacionados a doenças neurodegenerativas, bem como, implicam em danos ao meio
ambiente. Frente a isso, uma alternativa é a utilização de polímeros catiônicos
orgânicos em substituição aos produtos químicos utilizados. A celulose é um dos mais
importantes polímeros naturais, sendo o polissacarídeo mais abundante na natureza.
Contudo, para utiliza-la como polieletrólito catiônico é necessário realizar
modificações na sua estrutura. Um dos reagentes mais utilizados para produção de
catiônicos da celulose é o cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio (CHPTAC).
Frente a isto, o presente trabalho buscou a produção de um polieletrólito catiônico
derivado da celulose, por meio do processo de cationização, através da utilização do
reagente CHPTAC, e aplicação deste no tratamento de água, em diferentes faixas de
pH. O sistema de tratamento foi simulado através do equipamento Jartest, seguido de
filtração com papel filtro. Com o estudo concluiu-se que a cationização da celulose
resultou em grau de substituição de 0,02. E a utilização desta como floculante, resultou
em remoções de até 99% para turbidez e 99,6% para cor, em pH 3, e dosagem de
floculante de 100 mg/L. Nas demais faixas de pH testadas (4, 5, 6, 7 e 8) as remoções
variaram de 66,2 a 97% para cor e 88,6 a 97,3% para turbidez, respectivamente. Com
isso, a utilização dos derivados celulósicos se mostram alternativas promissoras na
substituição aos coagulantes inorgânicos usualmente utilizados.
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