O Pastor Peregrino: peregrinação como alegoria da penitência
Fecha
2021-01-22Primeiro membro da banca
Lachat, Marcelo
Segundo membro da banca
Oliveira, Raquel Trentin
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente estudo aborda a obra O Pastor Peregrino (1608), de Francisco Rodrigues
Lobo. Publicado no início do século XVII, O Pastor Peregrino é a segunda obra da
trilogia pastoril de Rodrigues Lobo. A trilogia recebe o título do primeiro livro, A
Primavera, de 1601, e é finalizada com O Desenganado, em 1614. Seguindo o rastro
narrativo deixado n’A Primavera, o segundo volume da trama conta a jornada de
peregrinação de Lereno, o protagonista dos dois livros que iniciam a trilogia. Outrora
pastor que habitava as ribeiras do Lis e Lena, Lereno é lançado ao desterro
injustamente por Amor e Ventura, duas forças condutoras da trama. Durante a
narrativa, a peregrinação do herói adquire um nítido caráter penitente. Instrumento de
aperfeiçoamento espiritual, a jornada é repleta de episódios em que a paciência e
fidelidade do herói são postas à prova. O término da peregrinação se dá quando
Lereno retorna à terra natal, onde é coroado, ao final, em retribuição aos seus feitos.
Assim, buscou-se investigar O Pastor Peregrino. Durante o trabalho, através de
Avallec-Arce (1974) e demais críticos aborda-se a constituição da novela pastoril. A
partir de Hansen (2006), trata-se a questão da alegoria. Ao final, através de França,
Nascimento e Lima (2017), da obra de Kempis (2019) e de outros autores, é possível
se compreender mais adequadamente o teor teológico de O Pastor Peregrino.
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