Por uma prática pedagógica que articule os tempos-espaços das crianças para além dos muros da escola
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Data
2021-08-13Autor
Weschenfelder, Jackson Jardel Fagundes
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A escrita desse estudo se inscreve nas exigências curriculares de conclusão do curso de
Pedagogia. Buscou-se problematizar como a prática pedagógica pode articular os
tempos-espaços da infância. O objetivo geral parte da necessidade de compreender como
a pedagogia, mediante práticas educativas contranormativas, pode ser uma prática
educativa antirracista. Os objetivos específicos dizem da importância de compreender a
relação da educação gaia e difusa com a atividade pedagógica antiracista; articular os
tempos-espaços das infâncias com os pressupostos práticos da educação difusa. O
percurso da pesquisa mobiliza o (re)pensar da prática pedagógica com crianças em defesa
da autonomia, direito ao tempo das experiências e suas vivências nos mais variados
espaços. Nesse sentido, a abordagem qualitativa dos conceitos de infância, tempo da
infância e criança tornam-se na pesquisa dimensões fundamentais para percebermos a
prática educativa potente, o diálogo com as defensoras e defensores da infância e suas
corporeidades Salva (2016); Guarienti (2018, 2019, 2020, 2021) Gallo & Limongelli (2020)
nos permite vislumbrar essa possibilidade. Enfim, no entrelaçamento das questões de
pesquisa com as experimentações de vida que vivencio na pedagogia, penso que a
educação gaia e difusa é uma prática à qual as ações pedagógicas têm sentidos para as
crianças em interações educativas que transcendem a sala de aula. Considero que a
prática pedagógica exige apaixonar-se pela vida e os detalhes que a habitam mediante as
conexões com as descobertas e vivências das crianças em meio às suas circunstâncias
existenciais.
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