dc.creator | Kurrle, Liege Camargo Alves | |
dc.date.accessioned | 2022-12-12T16:56:35Z | |
dc.date.available | 2022-12-12T16:56:35Z | |
dc.date.issued | 2022-10-24 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/27299 | |
dc.description.abstract | Introduction: In early 2020, the World Health Organization (WHO) declared the disease
Coronavirus-2019 (COVID-19), a global pandemic, caused by the infection of the severe acute
respiratory syndrome virus coronavirus-2 (SARS-CoV-2). Epidemiological evidence soon
indicated that diabetes mellitus (DM) would be an important risk factor (RF) of morbidity and
mortality from Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) associated with COVID-19
(SRAG-COVID). However, later evidence suggested that this association would not be
universal, requiring additional studies in different countries. Objectives: To assess the
epidemiological impact of DM on the evolution of SARS-COVID in patients > 18 years old
hospitalized in 2021. Methods: An ecological study was carried out using demographic,
cultural, ethnic groups and clinics listed in the SARS Compulsory Notification Form (FN) and
made available in the “OpenSus” database (Ministry of Health). Only the FNs correctly filled
in as to whether the patient had DM or normoglycemic (NG) were evaluated. Initially, a
comparison was made between DM and NG patients regarding the prevalence of: (1) clinical,
radiological and tomographic symptoms; (2) admission to intensive care units (ICUs), use of
ventilatory support and (3) death. A complementary analysis identified the survival rate (SR)
of hospitalized patients with SARS-COVID (with and without a diagnosis of DM) in different
federative units (FUs) of Brazil, evaluating the influence of socioeconomic, cultural, sanitation
and health care indicators in each state. These indicators were obtained from the Brazilian
Institute of Geography Statistics (IBGE), the United Nations Development Program (UNDP),
the National Sanitation Information System (SNIS) and Health Assistance (DATASUS,
Ministry of Health). Data were presented as relative (%) and/or absolute (n) frequencies, mean
± standard deviation. When necessary, univariate (chi-square test and Spearman correlation)
and multivariate (logistic regression) statistical analyzes were performed. Results: 1,048,575
FNs were identified by SARS in 2021, 69% (n=723,525) caused by COVID-19 according to
molecular and/or clinical diagnosis. However, only 293,923 (28.0%) were patients who met the
inclusion criteria of this study. A total of 142,749 (48.8%) patients had DM. It is possible that
this prevalence is overestimated considering the large number of unfilled FNs that were
excluded from the analysis. Diabetics had a higher prevalence of clinical symptoms, admission
to the ICU and use of ventilatory support. They also had a higher risk of death from SARSCOVID regardless of sex, age, education, self-reported race, previous immunization or
presence of other diseases considered RFs for SARS-COVID (Relative risk = 1.117, 95%CI:
1.083-1.152). The survival rate to SARS-COVID hospitalization of both DM and NG patients
varied according to the FUs, being positively and moderately correlated with the human
development index (HDI, medium, education and longevity), greater number of municipalities
with service epidemiological and health surveillance, and a greater supply of high complexity
hospitals in each state. Conclusion: Despite the methodological limitations, the results
described here indicate that DM is an important risk factor for SARS-COVID mortality in
Brazil. These results may be relevant for the development of strategies in primary care aimed
at preventing the evolution of SARS-COVID in diabetics. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Diabetes mellitus | por |
dc.subject | Covid-19 | por |
dc.subject | Síndrome respiratória aguda grave | por |
dc.subject | Mortalidade | por |
dc.subject | Severe acute respiratory syndrome | eng |
dc.subject | Mortality | eng |
dc.title | Impacto epidemiológico do diabetes mellitus na sobrevivência a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associada a Covid-19: um estudo ecológico | por |
dc.title.alternative | Epidemiological impact of diabetes mellitus on severe acute respiratory syndrome (SARS) associated with Covid-19: an ecological study | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Introdução: No início de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença
Coronavírus-2019 (COVID-19), uma pandemia global, causada pela infecção do vírus da
síndrome respiratória aguda grave coronavirus-2 (SARS-CoV-2). Evidências epidemiológicas
logo indicaram que o diabetes mellitus (DM), seria um importante fator de risco (FR) de morbimortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a COVID-19 (SRAGCOVID). Entretanto, evidências posteriores sugeriram que esta associação não seria universal,
sendo necessários estudos adicionais em diferentes países. Objetivos: Avaliar o impacto
epidemiológico da DM na evolução da SRAG-COVID de pacientes > 18 anos hospitalizados
em 2021. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico utilizando informações demográficas,
culturais, étnicas e clínicas elencadas na ficha de notificação compulsória de SRAG e
disponibilizadas no banco de dados “OpenSus” (Ministério da Saúde). Somente as Fichas de
Notificações (FNs) corretamente preenchidas quanto ao paciente ser portador de DM ou
normoglicêmico (NG) foram avaliadas. Inicialmente foi conduzida uma comparação entre
pacientes DM e NG quanto a prevalência de: (1) sintomas clínicos, radiológicos e tomográficos;
(2) internação em unidade de tratamento intensivo (UTI), uso de suporte ventilatórios e (3)
óbito. Uma análise complementar identificou a taxa de sobrevivência (DTS) de pacientes
hospitalizados com SRAG-COVID (com e sem diagnóstico de DM) em diferentes unidades
federativas (UFs) do Brasil, avaliando influência de indicadores socioeconômicos, culturais, de
saneamento de assistência à saúde de cada Estado. Estes indicadores foram obtidos a partir do
Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), Programa de Desenvolvimento da
Organização das Nações Unidas (PNUD), Sistema Nacional de Informações sobre o
Saneamento (SNIS) e de Assistência à Saúde (DATASUS, Ministério da Saúde). Os dados
foram apresentados como frequências relativas (%) e/ou absolutas (n), média ± desvio-padrão.
Quando necessário foram feitas análises estatísticas uni variadas (teste do qui-quadrado e
correlação de Spearman) e multivariada (regressão logística). Resultados: Foram identificadas
1.048.575 FNs por SRAG em 2021, sendo 69% (n=723.525) causadas pela COVID-19 de
acordo com diagnostico molecular e/ou clínico. Entretanto, apenas 293.923 (28,0%) eram de
pacientes que obedeciam a critérios de inclusão deste estudo. Um total de 142.749 (48,8%)
pacientes era portador de DM. É possível que esta prevalência seja superestimada considerando
o grande número de FNs não preenchidas que foram excluídas da análise. Diabéticos
apresentaram maior prevalência de sintomas clínicos, internação em UTI e uso de suporte
ventilatório. Também apresentaram maior risco de óbito por SRAG-COVID independente do
sexo, idade, escolaridade, raça autodeclarada, imunização previa ou presença de outras
enfermidades consideradas FRs para a SRAG-COVID (Risco relativo = 1,117, IC95%: 1,083-
1,152). A taxa de sobrevivência a hospitalização por SRAG-COVID tanto de pacientes DM
quanto NG variou de acordo com a UFs, sendo positiva e moderadamente correlacionada com o índice de desenvolvimento humano (IDH, médio, de educação e longevidade), maior
quantidade de municípios com serviço de vigilância epidemiológica e sanitária, e uma maior
oferta de hospitais de alta complexidade de cada Estado. Conclusão: Apesar das limitações
metodológicas os resultados aqui descritos indicam que a DM é um importante fator de risco
de mortalidade por SRAG-COVID no Brasil. Estes resultados podem ser relevantes para o
desenvolvimento de estratégias na atenção básica voltadas a prevenir a evolução da SRAGCOVID em diabéticos. | por |
dc.contributor.advisor1 | Cruz, Ivana Beatrice Mânica Da | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3426369324110716 | por |
dc.contributor.advisor-co1 | Barbisan, Fernanda | |
dc.contributor.referee1 | Azzolin, Verônica Farina | |
dc.contributor.referee2 | Chagas, Patrícia | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3997167863438444 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Ciências da Saúde | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Gerontologia | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Educação Física e Desportos | por |