Repercussões da amputação transfemoral e transtibial sobre a capacidade funcional, apoio social e incontinência urinária
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Data
2022-10-11Primeiro coorientador
Delboni, Miriam Cabrera Corvelo
Primeiro membro da banca
Pivetta, Hedioneia Maria Foletto
Segundo membro da banca
Martins, Juliana Saibt
Metadata
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As amputações de membro inferior vêm aumentando gradativamente no Brasil emdecorrência de complicações vasculares e acidentes traumáticos na maioria das ocorrências.Essa perda de um membro em algum momento pode repercutir na vida do paciente,ocasionando repercussões físicas, funcionais e sociais. O objetivo do estudo foi comparar aincontinência urinária, risco de quedas, capacidade funcional e apoio social em adultos comamputação transfemoral e transtibial. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagemtransversal e quantitativa. Os participantes da pesquisa foram avaliados em um CentroEspecializado em Reabilitação física e intelectual, onde fazem acompanhamento parareabilitação e protetização. A amostra foi composta por homens e mulheres, entre 18 e 75anos de idade com amputação de membro inferior unilateral no nível transfemoral outranstibial. Sendo os dados coletados somente após a aprovação do Comitê de Ética e aassinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram usados para avaliação oMini Exame do Estado Mental, Incontinence Severity Index, Versão Portuguesa da EscalaBreve de Redes Sociais de Lubben, Escala de atividades instrumentais de vida diária deLawton & Brody e Teste Timed Up and Go. Os dados foram analisados por estatísticadescritiva, seguida do teste de normalidade de Shapiro-Wilk. As comparações, entre grupos,de variáveis contínuas paramétricas são realizadas através do Teste T de Student independentebicaudal, e para as não-paramétricas utilizado o Teste U de Mann Whitney. Para ascomparações, entre grupos, de variáveis categóricas foi utilizado o Teste de Qui-quadrado.Adotou-se o nível de significância de p<0,05 para todos os testes. Dos participantes, 57%apresentavam Hipertensão Arterial e 35% Diabetes Melittus, 17,8% referiram serincontinentes, com impacto leve a moderado sobre a qualidade de vida. Para a capacidadefuncional, a maior dependência foi no deslocamento por longas distâncias e em utilizar meiosde transporte. O apoio social recebido foi mais proveniente dos amigos e o risco de quedas foiclassificado em médio e baixo risco para o grupo transfemoral e transtibial, respectivamente.Não houve diferença estatística significativa entre os grupos estudados. Conclui-se quepoucas limitações funcionais, de apoio social e de ocorrência de incontinência foramencontradas, encorajando novas pesquisas para investigação de limitações e potencialidade dopúblico de amputados.
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