Produção de nastúrcio em cultivo hidropônico com diferentes soluções nutritivas
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Data
2006-08-25Primeiro membro da banca
Morselli, Tânia Beatriz Gamboa Araújo
Segundo membro da banca
Medeiros, Sandro Luís Petter
Terceiro membro da banca
Manfron, Paulo Augusto
Quarto membro da banca
Penna, Neidi Garcia
Metadata
Mostrar registro completoResumo
As propriedades alimentícias, medicinais e ornamentais do Nastúrcio têm despertado
interesses na área alimentar e fitoquímica. Em função disso realizou-se dois
experimentos com nastúrcio em sistema hidropônico no Departamento de Fitotecnia da
UFSM e na Fazenda Tanabe em Mato Castelhano, RS. No primeiro experimento com o
objetivo de caracterizar o crescimento, desenvolvimento e produção de flores
comestíveis de Nastúrcio (Tropaeolum majus L.) em hidroponia, no sistema NFT, foi
conduzido o experimento em estufa plástica do Núcleo de Pesquisa em Ecofisiologia e
Hidroponia (NUPECH), no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de
Santa Maria, RS, Brasil, no período de abril a agosto de 2003. O delineamento
experimental utilizado foi um fatorial 3X11 com seis repetições, sendo os tratamentos
constituídos de três soluções nutritivas: Hoagland e Arnon (1950), Castellane e Araújo
(1995) e Furlani (1995) e onze épocas de avaliação. Transplantou-se as mudas com 21
dias de idade e as medidas fenométricas foram realizadas a cada sete dias, sendo a
última amostragem realizada 77 dias após o transplante, num total de 98 dias de ciclo.
Dividiu-se cada planta em folhas, caules, raízes e flores, para avaliação da fitomassa
fresca e seca de cada órgão. Avaliou-se também a área foliar, produtividade biológica e
taxa de crescimento da cultura. A floração iniciou aos 49 dias de idade. A planta
apresentou bom desenvolvimento em hidroponia sendo a produção de matéria fresca e
seca crescente durante o ciclo, bem com a estatura e área foliar. A produtividade
biológica, o índice de área foliar e a taxa de crescimento da cultura de Nastúrcio
apresentaram maior acúmulo de fitomassa a partir dos 49 DAT com relação linear. As soluções nutritivas utilizadas não apresentaram diferença estatística entre si, porém na
análise de custo a solução Furlani (1995) foi a mais econômica. No segundo
experimento avaliou-se a influência de sistemas de cultivo e origens de mudas na
evolução e partição de fitomassa fresca de Nastúrcio cultivado em sistema hidropônico.
O experimento foi realizado na Fazenda Tanabe em Mato Castelhano, RS, de outubro
de 2003 a março de 2004. Adotou-se o delineamento experimental em esquema fatorial
2x2x5. Os tratamentos constituíram-se de dois sistemas de cultivo: perfis hidropônicos e
vasos com substrato comercial; duas origens de mudas: espuma fenólica e bandejas de
128 células preenchidas com substrato comercial; e cinco épocas de avaliação. A
fitomassa fresca e seca de caule tiveram maior incremento aos 75 DAT no sistema de
cultivo perfil hidropônico com mudas originadas de espuma fenólica, assim como a
fitomassa seca da parte áerea. A produtividade biológica, o índice de área foliar e a taxa
de crescimento da cultura de Nastúrcio apresentaram maior acúmulo de fitomassa a
partir dos 45 DAT. As flores comestíveis de Nastúrcio são uma opção para uso na
gastrônomia pela aparência e valor nutricional pois apresentam baixo valor calórico e
alto teor de vitamina C.
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