Acesso de estudantes com deficiências na educação profissional e tecnológica na fronteira oeste do Rio Grande do Sul/RS
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Data
2022-10-04Primeiro membro da banca
Vilaronga, Carla Ariela Rios
Segundo membro da banca
Breitenbach, Fabiane Vanessa
Terceiro membro da banca
Maraschin, Mariglei Severo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente trabalho - que faz parte da linha de pesquisa Políticas e Gestão emEducaçãoProfissional e Tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional eTecnológica da Universidade Federal de Santa Maria e é resultado do projeto EducaçãoEspecial e Educação Profissional e Tecnológica: interlocuções possíveis, do GrupodeEstudos e Pesquisas em Educação Especial e Deficiência Intelectual - objetivou analisar
o acesso de estudantes com deficiência e as condições de acessibilidade emcursostécnicos da rede pública, presentes em treze municípios da fronteira oeste doRioGrande do Sul (RS). A pesquisa, quanto à sua natureza, pode ser classificada comobásica, a abordagem utilizada foi quanti-qualitativa e, em relação aos objetivos, éconsiderada exploratório-descritiva. Os procedimentos envolveram a investigaçãodeduas das categorias que compõem os cursos técnicos, estudantes e gestão: a gestão, por
meio de questionários remotos do Google Forms, e os estudantes, através de entrevistaremota por meio do Google Meet. Os resultados foram divididos emtrês categorias deanálise, conforme o método Bardin: dados quantitativos sobre acesso, meios de ingressoe questões sobre acessibilidade. A análise dos dados mostrou que, na fronteira oestedoRS, é ofertado um total de 40 diferentes cursos técnicos em instituições públicas, ondeexistem 2.729 matriculados. Os estudantes com deficiência correspondema 1,13%desse total. Dos cinco campi de institutos federais e sete escolas estaduais pesquisadas, todas as escolas que não possuíam sujeitos com deficiência matriculados eramda redeestadual. Os desafios percebidos pelos estudantes com deficiência, professores e gestãocorroboram sobre a falta de profissionais de apoio e de preparo dos professores. Noquediz respeito à acessibilidade, foram encontradas barreiras físicas e atitudinais diversas, tanto nas memórias anteriores ao ingresso no curso técnico, como nas instituiçõespesquisadas. Percebe-se a disparidade existente no número de estudantes comdeficiências matriculados e nas condições de acessibilidade entre a rede federal eestadual do RS, que acabam constituindo os Institutos Federais, efetivamente, eminstituições de perspectivas inclusivas.
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