A resistência e a sobrevivência das professoras na rede pública estadual de Santa Maria
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Data
2022-12-06Primeiro coorientador
Paixão, Márcia Eliane Leindcker da
Primeiro membro da banca
Silva, Márcia Alves da
Segundo membro da banca
Oliveira, Francisco Nilton Gomes de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este estudo, desenvolvido na Linha de Pesquisa 2 – Formação Docente Educação
Profissional e Tecnológica, buscou uma discussão acerca da tripla jornada de trabalho
das docentes. O Projeto surgiu das observações da pesquisadora, que é professora
estadual, sob a ótica dos estudos de gênero, e investigou a participação das
mulheres, professoras, em escolas estaduais de abrangência de Santa Maria ,assim
como a presença feminina, sua historicidade, com destaque para o Coração do RS,
refletindo a ilusória fragilidade de ser mulher à inegável resistência de seguir em luta,
o sistema patriarcal e o adoecimento das docentes e seus afastamentos em
LTS(licença saúde),no período de 2018 a 2021. Para a condução do estudo, optou-se
pela pesquisa documental, tendo como suporte o levantamento bibliográfico, através
de consulta em livros e artigos científicos e a abordagem teórica metodológica
decolonial na perspectiva Freiriana. Com base em documentos fornecidos pela
Secretaria Estadual de Educação, propôs-se a análise do número de afastamentos
em LTS, das docentes da Rede Pública Estadual, de abrangência de Santa Maria. O
estudo estruturou-se em cinco capítulos, cuja introdução é o primeiro. No segundo
deles, construiu-se a historicidade da EPT no Brasil e na cidade de Santa Maria, o
Cenário pandêmico e a Tripla Jornada das Docentes, buscando-se expor o referencial
teórico que deu sustentação ao estudo. No terceiro capítulo, escrito em primeira
pessoa, visto que trouxe a história de vida da pesquisadora, e uma abordagem acerca
de Feminismo, Decolonidade e as Epistemologias no Chamado Sul Global. O quarto
Capítulo, abordou o Patriarcado das relações de gênero e suas influências, a
feminização do magistério, dando relevância ao trabalho docente, e à docência
feminina como resistência. Na sequência, o quinto capítulo, dispôs sobre os efeitos
da sobrecarga de trabalho na saúde das docentes, e o adoecimento das docentes,
possíveis causas e afastamentos –LTS (licenças saúde) da sala de aula. Como
questionamento, pretendeu-se investigar se a sobrecarga da tripla jornada é fator
determinante para o adoecimento e, para isso, utilizou-se da análise em documentos
fornecidos pela SEDUC onde foi possível observar o número de laudos médicos das
docentes por afastamento do serviço. No entanto, na pandemia, observou-se que o
adoecimento estacionou devido ao ensino remoto e híbrido para bem compreender o
impacto do período pandêmico na Educação. A escolha e a delimitação do tema visou
satisfazer aos requisitos da linha de pesquisa na qual está inserida, referente a
“Formação Docente para a Educação Profissional e Tecnológica” (LP 2).
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