Análise comparativa das barreiras de concreto de pontes e viadutos projetadas pelas normas NBR7188:1982 e NBR7188:2013
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Data
2022-04-26Primeiro coorientador
Rizzatti, Eduardo
Primeiro membro da banca
Donin, Christian
Segundo membro da banca
Santos, Joaquim Cesar Pizzutti dos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Neste trabalho, estabelece-se um comparativo entre a NBR7188:1982 e a NBR7188:2013, referente ao comportamento da resistência estrutural da barreira de concreto determinada pela sua armadura, para as estruturas de Ponte e Viaduto. Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizou-se dois modelos de barreira New Jersey, em que o procedimento de análise e dimensionamento desses dois modelos estruturais, é determinado através do estudo da estática e o dimensionamento à flexão simples em seção retangular. Desta forma, considerou-se o efeito da força que irá atuar na barreira de concreto de ponte e viaduto, devido a colisão de um veículo desgovernado, levando-se em consideração as condições do tráfego da rodovia em relação à barreira. Através dessa metodologia de cálculo, determinou-se as áreas de armadura obtidas pela análise comparativa, para os dois modelos de barreira New Jersey escolhidos. O resultado dos cálculos efetivados para as análises realizadas, indicaram que a mudança da Norma NBR7188, pouco influiu na resistência estrutural da barreira. O acréscimo na armadura, aproximadamente igual ao da resistência foi de apenas 8,7%. Considerou-se também neste trabalho, a consequência dos efeitos da barreira sobre a laje em balanço da estrutura que lhe serve de apoio e analisada através do comparativo entre as duas normas de referência. Essa consequência resultou num acréscimo de armadura para a laje em balanço. O percentual de acréscimo de armadura foi de 217,87%, na posição desfavorável correspondente ao apoio da laje. Por fim, para dar um enfoque mais abrangente, realizou-se um comparativo da barreira de concreto entre a NBR7188:2013 e outra Norma Estrangeira, sendo escolhida a Norma Americana AASHTO (2012), sendo que o resultado demonstrou uma adoção de medidas de controle rigoroso na observância da resistência estrutural da barreira, pela AASHTO (2012), refletindo num acréscimo de armadura de 72,3% em relação a Norma Brasileira. Como a NBR7188:2013 não contempla alterações na geometria do elemento da barreira, a sua funcionalidade relacionada à segurança do veículo e a de seus ocupantes não será abordada, sendo abordados apenas os aspectos estruturais da barreira e dos elementos ligados à ela.
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