Mudanças Climáticas e Impactos Ambientais
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Data
2023-01-25Autor
Costa, Maria Luiza Giordano da
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O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica acerca das problemáticas e impactos relacionados às mudanças climáticas. A principal fonte foi o Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. Esta pesquisa visa trazer informações à sociedade e aos gestores públicos em contribuição ao gerenciamento de políticas que atendam às necessidades do meio ambiente. Nos últimos anos, houve um avanço substancial na política climática, como o Acordo de Paris e a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, de modo que muitos países conseguiram desenvolver ações e mecanismos para reduzir emissões de GEE (IPCC, 2022). Entre as metas estipuladas, há o limite do aquecimento global até 1,5ºC até 2100 e manter este aquecimento a menos de 2ºC, sendo tecnicamente e economicamente factível, entretanto, necessita de intensas estratégias de mitigação no curto prazo. Bem como, nesta década prevê-se que as emissões globais cheguem ao pico antes de 2025 e sejam reduzidas em 45% até 2030. Espera-se que a demanda emergente por fontes alternativas de energia gere oportunidades econômicas para o setor de energia renovável (PBMC, 2016). O fato de substituir os combustíveis fósseis pela utilização de energias renováveis é uma solução viável e vantajosa, pois além de serem praticamente inesgotáveis, apresentam impacto ambiental muito baixo e não afetam a composição atmosférica, nem a temperatura do planeta (FREITAS; DATHEIN, 2013). Por conseguinte, a pesquisa confirmou a hipótese de que o homem é o principal causador do agravamento do efeito estufa e impactos ambientais também impulsionadas por ele e consequentemente, aumento da temperatura global com o decorrer dos anos. As medidas de mitigação são extremamente necessárias para reduzir o risco de mudanças nos extremos climáticos e de elevação do Nível Médio do Mar e os seus impactos na população em geral, através de redução de vulnerabilidade e medidas de adaptação. É emergencial a formulação de políticas de indução e de fomento, visando o desenvolvimento de novas práticas e tecnologias que garantam a sustentabilidade e consequentemente, a mitigação das mudanças climáticas.
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