Restaurar, revitalizar: por que, para quem e como
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Data
2005-12-07Autor
Miranda, Macklaine Miletho Silva
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Mostrar registro completoResumo
Este artigo tem como objetivo trazer à discussão qual a real
importância da restauração de um prédio, se é preservar simplesmente
porque um grupo de arquitetos ou especialistas dizem ser um prédio
histórico, se é importante para o estudo de técnicas de construção civil
aplicadas, se é economicamente interessante recuperá-lo para não ter
de construir outro ou, ainda, se é importante para a população
envolvida pelo que ele representa em sua memória. Procura-se,
também, ressaltar que a memória de uma cidade é também a memória
de seus habitantes. Não se pode pensar e projetar o novo sem recorrer
ao passado. A cidade contemporânea é um conjunto de estilos
arquitetônicos, o antigo é conservado muitas vezes com a intervenção
do novo, sem, contudo, desconfigurar sua condição de suporte de uma
memória. A melhor forma de conservar um edifício e, com isso, sua história, é protege-lo da degradação é dar um novo uso ao mesmo, este
novo uso deve-se ter um cuidado especial, pois as adaptações das
novas tecnologias podem acabar interferindo bruscamente nas
características arquitetônicas da edificação. O uso indevido pode
provocar grandes problemas, principalmente com as adaptações
relacionadas aos tamanhos dos ambientes, fluxos e materiais
empregados nas restaurações. É preciso, acima de tudo, ter bons
técnicos, com uma boa metodologia de trabalho - para assim evitar as
técnicas de improviso, e, principalmente, o conhecimento e o desejo
da população local de preservar o seu patrimônio e a sua memória.
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