Análise estrutural da rizogênese adventícia de Acacia mearnsii de wild. e de Ilex paraguariensis A. ST.-Hil
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Data
2023-02-10Primeiro membro da banca
Bisognin, Dilson Antônio
Segundo membro da banca
Lencina, Kelen Haygert
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este trabalho teve como objetivo, a descrição anatômica da rizogênese de miniestacas,
provenientes de clones selecionados do enraizamento adventício de A. mearnsii (acácia-negra)
e de I. paraguariensis (erva-mate), como também, trazer novos insights, de como as barreiras
podem afetar o enraizamento adventício. Para tanto, analisou-se características anatômicas de
miniestacas semilenhosas clones de A. mearnsii e I. paraguariensis tratadas com ácido
indolbutírico (AIB), cultivadas em bandejas de polietileno com substrato comercial a base de
casca de pinus, areia de granulometria grossa e vermiculita média, mantidas em câmara
úmida. Foram coletadas miniestacas clones de acácia-negra (B5, AB6, A1845) com intervalos
no tempo 0, 1, 5, 10, 15 e 30 dias e da erva-mate foram coletados clones (13SM05,10SM07,
06SM15) aos 0, 30 e 60 dias. Realizaram-se testes histoquímicos para detectar a presença de
amido, e de metabólitos primários e secundários com a rizogênese. Verificou-se o local de
origem dos primórdios radiculares. Os resultados gerais contribuíram para compreender o
processo do enraizamento das ambas as espécies, sendo que, acácia-negra, independente da
camada esclerênquima na região do floema, não foi uma barreira anatômica aqui para o
presente estudo, pois a formação de raízes ocorreu de forma geral pela proliferação
endoderme, tecido vascular e pela atividade do floema primário e secundário para formar as
novas células. Em acácia-negra, também se verificou que a ausência de tecido, devido à
ocorrência de fungos nas primeiras horas de cultivo, apareceu como tal barreira ambiental,
para esses clones estudados. Na erva-mate, a presença de amido em abundância foi marcante
nos clones com maior competência de enraizamento, já para acácia-negra foi indiferente.
Observou também que pequenas diferenças entre as espécies, podem estar associadas à
velocidade de resposta para o enraizamento adventício. Porém a formação de raízes
adventícias em ambas as espécies e clones estudados apresentaram semelhança, desde
formação do calo, vascularização adventícia e formação de raízes pelo padrão indireto.
Portanto, para as ambas as espécies estudadas, a rizogênese apresentaram barreiras, mas estas não são necessariamente anatômicas.
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