Juventude rural na Região Celeiro do Rio Grande do Sul: motivos para ficar, razões para voltar
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Data
2023-02-10Primeiro membro da banca
Chelotti, Marcelo Cervo
Segundo membro da banca
Tonetto, Élida Pasini
Metadata
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Esta pesquisa iniciou empiricamente há cerca de 10 anos, através da atuação profissional na assistência técnica e extensão rural, na Emater/RS – Ascar do Rio Grande do Sul, e segue instigante em seu caminho de desvendar, enquanto tema de pesquisa, as razões de retorno e permanência dos jovens rurais ao campo, na região Celeiro do estado, mesmo seguindo o caminho contrário às estatísticas, que aponta cerca de 85% de urbanização no Brasil. Seguindo nesta justificativa, os jovens saem do campo por diversos motivos, entre eles a falta de renda, autonomia, participação na gestão da propriedade rural, problemas nos relacionamentos familiares, e as jovens mulheres são as que mais saem do campo. Enquanto objetivos do trabalho, a pesquisa aponta hipóteses semelhantes para o seu retorno e permanência, sendo a identificação com a atividade e o meio rural o principal motivo apontado pelos jovens para tal. O seu retorno e permanência, assim como a renda, ou remuneração, ficam evidentes em todas as entrevistas e observações também, o vínculo familiar e o modo de vida rural como as razões apontadas pelos jovens. O método de pesquisa utilizado foi a pesquisa qualitativa exploratória, através da pesquisa-ação participante. Foram realizadas revisões bibliográficas acerca dos temas da Juventude Rural, nas áreas das ciências humanas, agrárias e sociais, tendo em vista a amplitude do tema, bem como o território, a região, o desenvolvimento rural e as políticas públicas enquanto contribuintes para o processo de permanência do jovem no campo. Em todos os temas, foram pesquisadas as contribuições dos geógrafos com as questões propostas. Para o trabalho de campo, o Curso Empreendedorismo e Desenvolvimento para a Juventude Rural, realizado pelo Centro de Treinamento de Agricultores de Bom Progresso, da Emater/RS – Ascar da região intermediária de Ijuí, foi o laboratório de pesquisa, onde 24 jovens participaram, de 10 municípios. Buscou-se demonstrar a perspectiva dos jovens, sujeitos principais em foco, construindo análises e resultados da reflexão.
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