Identificação molecular de Escherichia coli e avaliação de sensibilidade a antimicrobianos
Fecha
2023-04-27Primeiro coorientador
Costa Junior, Jefferson Alves da
Primeiro membro da banca
Tiburski Neto, Alexandre
Segundo membro da banca
Rocha, Paulo Ricardo Del’Armelina
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A qualidade dos recursos naturais garante a sobrevivência e perpetuação de espécies. Nesse
sentido, a água é um recurso primário e indispensável para a existência de vida no planeta. Em
função da degradação ambiental generalizada, causada mau uso e ocupação do solo, os recursos
hídricos encontram-se contaminados por poluentes químicos, físicos e microbiológicos. Porém,
alguns destes carecem de legislação que disponha sobre a necessidade de monitoramento de
presença ou quantificação. No caso dos contaminantes microbiológicos, Escherichia coli (E.
coli) é uma bactéria amplamente reconhecida e discutida pela ciência. Inicialmente prevista
como um microrganismo comensal da flora intestinal de animais e sangue quente, passou a ser
entendida como um risco de saúde global, em função de sua capacidade de mutação. Além de
possuir características intrínsecas de um patógeno, devido à sua estrutura celular, E. coli
adquiriu maior resistência às pressões seletivas e virulência para invadir e colonizar células de
hospedeiros, devido à mecanismos genéticos e ambientais. Em função disso, os tratamentos
convencionais utilizados para tratar pacientes tem perdido sua eficácia ano após ano e a própria
organização mundial da saúde trata desse assunto como uma ameaça prioritária a ser
neutralizada. Desse modo, considerando a grande quantidade de infecções registradas no Brasil
e no mundo, por essa bactéria, é relevante que sejam realizados estudos analíticos que
respondam quais são as possíveis fontes de contaminação e disseminação deste patógeno no
ambiente, de modo a favorecer as ações de instituições públicas, em defesa da população. O
presente trabalho analisou uma série histórica de vinte anos disponibilizados pelo Ministério da
Saúde, de surtos de doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) e a partir da análise
desses dados, identificou-se uma crescente em infecções de E. coli de cinco patotipos. A partir
disso, seguiu-se para uma pesquisa de campo, com o intuito de estudar o dinamismo do perfil
de resistência ou susceptibilidade bacteriana na superfície da água de microbacias com
diferentes usos e ocupação do solo. Os resultados dessa pesquisa demonstraram que a
resistência de E. coli está prevalecendo nos mais diversos compartimentos ambientais, com
maior ênfase para as aglomerações urbanas, o que sugere ainda mais estudos sobre a
persistência desse microrganismo no ambiente e seus mecanismos de patogenicidade.
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