Treinamento cognitivo em idosas por meio do teleatendimento
Fecha
2023-03-31Primeiro coorientador
Oliveira, Camila Rosa de
Primeiro membro da banca
Keske-Soares, Márcia
Segundo membro da banca
Carlesso, Janaína Pereira Pretto
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O envelhecimento é algo natural na vida de todos os seres humanos, podendo causar
alterações tanto físicas como cognitivas. Sabe-se que o treinamento cognitivo traz diversos
benefícios e melhora a qualidade de vida dos idosos. No entanto, ainda há poucos estudos
sobre o treinamento cognitivo por meio do teleatendimento. A partir disso, este estudo teve
como objetivo elaborar um treino cognitivo para o meio virtual e verificar sua aplicabilidade e
eficácia em idosas. Participaram da pesquisa duas idosas, ambas com 67 anos de idade, no
início do atendimento. Como critério de inclusão as participantes deveriam: ter de 60 a 75
anos; ter o Português Brasileiro como primeira língua; ter disponibilidade para participar do
treinamento cognitivo duas vezes por semana; nunca ter feito treinamento cognitivo; ter
internet wi-fi e computador/celular; que fossem alfabetizadas (no mínimo primeira série do
ensino fundamental) e; ter participado do Programa de Intervenção por meio do Método
Pilates. Como critérios de exclusão: apresentar sinais de declínio cognitivo (identificado por
meio do Mini Exame de Estado Mental- MEEM); apresentar sinais de depressão de grau
moderado a grave (identificados por meio da Escala de Depressão Geriátrica - GDS-15);
apresentar perda auditiva significativa de forma que prejudicasse a compreensão; apresentar
deficiência visual não corrigida. O treinamento cognitivo foi elaborado com base nas
principais queixas apresentadas pelas idosas quanto à atenção e memória, a partir dos dados
obtidos por meio da aplicação dos questionários: PTA-II questionário da atenção e
Prospective and Retrospective Memory Questionnaire – PRMQ. As tarefas elaboradas para o
treinamento foram julgadas por três psicólogas doutoras e experts na área da neuropsicologia
geriátrica. Antes de iniciar o teleatendimento, às idosas foram submetidas a avaliações
neuropsicológicas iniciais e logo após o treinamento, bem como 30 dias sem estimulação
cognitiva. Para tanto, foram aplicados o Instrumento Breve de Avaliação Neuropsicológica -
NEUPSILIN, o Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey- RAVLT, a Figura Complexa
de Rey e a Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção - BPA. Os dados foram analisados
descritivamente. Os treinamentos foram feitos por meio da plataforma Google Meet, com
duração de 12 sessões de 50 minutos cada. Foi possível verificar efeitos positivos na
cognição, principalmente nos domínios percepção, linguagem e memória. O treinamento
cognitivo auxiliou as idosas a manterem os processos cognitivos saudáveis, bem como
adquirir ganhos cognitivos.
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