Efeitos de diferentes sistemas de pedivela sobre a ativação muscular durante ciclismo incremental máximo
Resumo
Estudos prévios com sistemas de pedivela não circulares sugerem
que alterações na magnitude da ativação muscular poderiam ocorrer. No
entanto, nenhum estudo prévio avaliou esta questão. O objetivo deste estudo
foi comparar a magnitude da ativação muscular entre o sistema de pedivela
não-circular (Rotor RS IV) e um convencional durante teste progressivo
máximo no ciclismo. Sete ciclistas MTB completaram dois testes incrementais,
separados por 48 horas, sendo um com cada sistema de pedivela. Após 5
minutos de aquecimento com carga de 100 W, foram adicionados 30 W/minuto
até a exaustão dos sujeitos. A potência, cadência de pedalada, freqüência
cardíaca e EMG de superfície foram monitorados. Eletrodos de superfície
foram fixados no hemicorpo direito nos músculos rectus femoris, vastus
medialis, bíceps femoris e gastrocnemio medialis. A potência, cadência de
pedalada e freqüência cardíaca foram comparadas usando teste-t pareado.
Os dados EMG foram normalizados pela carga de 100 W e comparados
usando um modelo linear geral considerando os sistemas de pedivela, as
cargas do teste incremental e α = 0.05. Nenhuma diferença significativa ou
interação foram encontrados para as variáveis analisadas. Os resultados
demonstraram que o sistema de pedivela não-circular testado não modifica a
magnitude da ativação muscular durante teste progressivo máximo em ciclistas
de MTB treinados.
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