Controle e danos de Melanagromyza sojae (Zehntner, 1900) (Diptera: Agromyzidae) em soja
Fecha
2023-04-19Primeiro coorientador
Guedes, Jerson Vanderlei Carús
Primeiro membro da banca
Leão, José Domingos Jacques
Segundo membro da banca
Fiorin, Rubens Alex
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A soja é a principal cultura de grãos cultivada no Brasil, com grande importância
para segurança alimentar mundial. A mosca-da-haste (Melanagromyza sojae (Diptera:
Agromyzidae)) é uma praga invasiva recentemente identificada e categorizada no
Brasil, e que possui um grande potencial de danos à cultura da soja, principalmente
na segunda safra de soja (semeada a partir de 31 de dezembro). Os danos causados
pela mosca-da-haste são decorrentes do seu processo de alimentação, pois formam
galerias no interior das hastes das plantas de soja prejudicando o desenvolvimento da
cultura. Por ser uma praga recente no Brasil, existe apenas um inseticida registrado
para controle via tratamento de sementes, não havendo inseticidas registrados para
aplicação em parte aérea para proteção da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar
a redução de danos ocasionados por M. sojae em soja, por 15 inseticidas registrados
para cultura da soja, regularmente recomendados para o manejo de outras pragas da
soja. Dois experimentos foram conduzidos durante as safras 2020/21 (primeira safra)
e 2021/22 (segunda safra), em condições distintas de incidência de chuva e pressão
da praga. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com
parcelas subdivididas no tempo com 16 tratamentos e 20 repetições em 8 níveis de
tempo em 2021 e 5 níveis de tempo na safra 2022.Os resultados demonstraram que
nas duas safras avaliadas os melhores tratamentos para reduzir os danos de moscada-haste da soja foram clorpirifós e ciantraniliprole aplicados semanalmente. Já os
menores níveis de proteção contra os danos de M. sojae foram registrados para o
tratamento metomil. As maiores produtividades, nos dois anos, foram obtidas nos
tratamentos com clorpirifos e ciantraniliprole, demonstrando correlação com os dados
de redução de dano por M. sojae. Os resultados deste estudo apontam para um
elevado potencial de dano de M. sojae, que podem ser mitigados pela utilização de
inseticidas químicos, desde que aplicados em estádios iniciais da cultura da soja.
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