Método de baixo custo para reutilização de máscaras N95 através de recarga eletrostática
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Data
2023-07-28Primeiro membro da banca
Silva, Ricardo Barreto da
Segundo membro da banca
Figueroa, Carlos Alejandro
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Devido à pandemia de Covid-19, uma doença causada pelo vírus Sars-CoV-2, o
uso de máscaras de proteção pessoal aumentou drasticamente. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda o modelo PFF2, equivalente ao padrão norteamericano para respiradores N95. Ao contrário das máscaras de pano e cirúrgicas,
cuja função principal é impedir que o ar expelido pela pessoa contaminada se espalhe,
reduzindo assim as chances de propagação do vírus, as máscaras PFF2 são
consideradas equipamentos de proteção individual (EPI) e filtram até 95% das
partículas contaminantes. Uma das principais características dessa máscara é o
tratamento eletrostático da segunda camada mais interna, onde é estabelecida uma
diferença de potencial que funciona como uma barreira eletrostática, retendo as
partículas que carregam o vírus. No entanto, essa proteção tem um tempo limitado,
pois a máscara pode ficar úmida ou suja, reduzindo a barreira eletrostática e,
consequentemente, a eficiência. Portanto, este trabalho busca aplicar métodos para
re-eletrizar a máscara, devolvendo sua proteção eletrostática, a fim de prolongar sua
vida útil e promover sua reutilização. Entre os métodos utilizados, destacam-se os
seguintes: 1) Eletrificação por disparos feitos com uma pistola de neutralização
estática (Zerostat); 2) Eletrificação por fricção, com nylon e politetrafluoroetileno
(PTFE). Através do mapeamento eletrostático da máscara PFF2, utilizando o método
Kelvin, e das medições da quantidade de carga, utilizando um copo de Faraday,
observou-se que a barreira eletrostática pode ser restabelecida mesmo após a
lavagem das máscaras, e a partir disso verificamos que sua eficiência ultrapassa o
valor para máscaras novas.
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