Caracterização, estado de conservação e uso seguro de motorroçadoras na região central do estado do Rio Grande do Sul
Fecha
2023-08-04Primeiro membro da banca
Schlosser, José Fernando
Segundo membro da banca
Russini, Alexandre
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
As motorroçadoras são máquinas semimecanizadas utilizadas para limpeza em áreas urbanas e
rurais. O uso dessas máquinas sem orientações sobre manutenção, assim como, a operação sem
a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) pode gerar impactos ao operador e
ao ambiente. O objetivo deste estudo foi identificar e traçar o perfil dos operadores de
motorroçadoras laterais de ciclo Otto dois tempos, como também, caracterizar o estado de
conservação e identificar se as máquinas e os operadores atendem as normas para o trabalho
seguro. Para isso, realizou-se um levantamento de um grupo amostral de operadores de
motorroçadoras na região Central do estado do Rio Grande do Sul, que possuem e/ou fazem
uso de motorroçadoras laterais, também foi realizada a caracterização dessas máquinas que
estão em operação nessa região. Assim, de acordo com os dados levantados, constatou-se que
o perfil do operador de motorroçadora é predominantemente masculino, com idade média de
50 anos e formação educacional no Ensino Fundamental Incompleto. Embora mais da metade
das motorroçadoras da região tenham passado por revisão nos últimos seis meses, as condições
de conservação encontradas causam preocupações, pois muitas máquinas carecem de
dispositivos de segurança, possuem filtros de ar sujos e são armazenadas com combustível no
tanque, além de apresentarem adaptações que representam riscos à operação. A maioria dos
operadores segue a recomendação do fabricante em relação à proporção de mistura de
lubrificante no combustível, e a média de armazenamento da mistura é de 6,24 dias. O sistema
de corte mais comumente utilizado é o carretel com fio de nylon, seguido por lâminas de três e
duas pontas. Em relação aos EPIs, a maioria dos operadores utiliza apenas óculos de proteção
e botas, embora tenham sido mencionados protetor auricular, viseira, luvas, perneira, avental,
chapéu árabe e capacete. No entanto, a maioria dos operadores não utiliza o conjunto mínimo
de EPIs exigido pela Norma Regulamentadora Nº6 - NR6, e relataram nunca ter recebido
qualquer tipo de orientação técnica relacionada às motorroçadoras.
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