Coordenação das redes de atenção à saúde no município de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, Brasil
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Data
2023-01-18Primeiro coorientador
Damaceno, Adalvane Nobres
Primeiro membro da banca
Coelho, Alexa Pupiara Flores
Segundo membro da banca
Almeida, Jaqueline Garcia de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Introdução: A Atenção Primária à Saúde é considerada coordenadora do
cuidado e a porta de entrada do sistema de saúde. E as Redes de
Atenção à Saúde revelaram-se como uma estratégia para fortalecer a
ação de diferentes serviços de densidades tecnológicas e que
integradas tem o objetivo de assegurar a disponibilidade de serviços aos
usuários. Objetivo: Avaliar a capacidade da Atenção Primária à Saúde
para coordenar as Redes de Atenção à Saúde no município de Santa
Maria, Estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Este estudo integra o
projeto multicêntrico “REDESUL-RS: Avaliação da Rede de Atenção à
Saúde no Estado do Rio Grande do Sul”. Trata-se de um estudo do tipo
transversal analítico, desenvolvido nas Unidades de Saúde da Atenção
Primária do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. A
amostra foi composta por 84 trabalhadores de saúde, selecionados por
meio de amostragem por conveniência. A coleta de dados ocorreu
através do Instrumento de Avaliação da Coordenação das Redes de
Atenção à Saúde pela Atenção Primária (COPAS), aplicado no período
de junho de 2022 a outubro de 2022. Resultados: A caracterização dos
profissionais identificou a predominância do sexo feminino (79,8%), a
idade média foi de 43,1 anos e o tempo de atuação na Atenção Primária
foi de 9,4 anos. Foi identificado que o estágio de desenvolvimento da
Atenção Primária em coordenar as Redes de Atenção à Saúde no
município de Santa Maria é classificado como “Condição Boa”, a
dimensão “População” obteve o escore de 62,04%, a “Atenção Primária
Saúde” com 63,09%, “Sistema de apoio” 64,34%, “Sistemas logísticos”
62,77% e “Sistemas de governança” com o escore de 61,96%.
Conclusão: O estágio de desenvolvimento da Atenção Primária para
coordenar as Redes de Atenção à Saúde foi classificada como
“Condição Boa” pelos profissionais de saúde. Sendo necessário
qualificar a Atenção Primária à Saúde para que seja superado a
fragmentação dos serviços disponibilizados por meio da integração
destes, proporcionando também uma qualificação do cuidado, a
otimização dos recursos disponíveis e a resolubilidade das fragilidades
do território.
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