A autonomia enquanto proposição fundamental da ética prudencial de epicuro
Visualizar/ Abrir
Data
2023-10-06Primeiro coorientador
Spinelli, Miguel
Primeiro membro da banca
Santos, César Schirmer dos
Segundo membro da banca
Silva, José Lourenço Pereira da
Terceiro membro da banca
Dinucci, Aldo
Quarto membro da banca
Stadler, Thiago David
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente tese tem por objetivo apresentar o significado e as conexões entre as principais proposições éticas de Epicuro. O núcleo central da tese tem por objetivo demonstrar sob quais termos o filósofo concebeu a conquista da autonomia ética, com cujo conceito ele entende a destreza humana de reger a própria vida com vistas à realização da sua natureza, e, com acolhimento de si e em liberdade, viver prazerosamente. A tese está dividida em duas partes: i) na primeira, apresenta os vínculos entre philosophia, phrónêsis, prazer e desejo, sob o pressuposto de que Epicuro fundou a sua ética em uma base estritamente naturalista, sem forjar parâmetros abstratos, utópicos ou mesmo incompatíveis com a natureza e com as necessidades próprias do humano; ii) na segunda, o núcleo de estudos recai sobre o que Epicuro considera como princípios do bem viver (são eles: autárkeia, philía e láthe biósas). Ao analisar o significado que cada princípio assume na doutrina epicurea (assim como as intersecções com outros conceitos, como o de autodidaxía, o de liberdade e de justiça), a tese pretende demonstrar como Epicuro fez anteceder em seu éthos o bem-estar do indivíduo às necessidades da pólis. As análises estão pautadas nos escritos remanescentes de Epicuro (epistolas, máximas e sentenças), nos textos dos discípulos e, ainda, nas obras da tradição (principalmente a tradição crítica) que mencionam os temas abordados nesta tese.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: