Victor as a God, or the parallels between creator and creature: an analysis of the monstrous aspects of Victor Frankenstein and their consequences upon his offspring
Abstract
Este artigo analisa a recusa de responsabilidade de Victor Frankenstein sobre suas ações, escolhas, e em última análise, sua própria criação, sua prole, em Frankenstein ou, o Prometeu Moderno, de Mary Shelley, primeiramente publicado em 1818 e republicado em 1831. Essa atitude tem consequências para a Criatura, que repete o hábito de seu criador de acreditar que outros, e não ele mesmo, são os responsáveis por suas ações. Ao abandonar sua criatura, Victor de fato condena-a a uma vida de isolamento e tristeza, mas isso não quer dizer que não foi escolha da própria criatura causar destruição conforme seus desejos. Com isso em mente, ao trazer excertos selecionados do romance e de críticos para guiar a discussão, essa análise mostra que tanto Victor quanto a Criatura compartilham uma crença limitante de que não têm controle sobre seus destinos, e por isso não são os culpados pelas desgraças que permeiam suas vidas. Como resultado, este estudo demonstra que temas como parentalidade, negligência e responsabilidade são relevantes no romance.