As narrativas biográficas sobre Manoel Luís Osorio na historiografia militar no contexto do Estado Novo
Resumen
Em 1937, com fundação da linha editorial da Biblioteca do Exército, essa corporação assumiu a função de produzir e divulgar a sua versão dos acontecimentos históricos. O trabalho analisa as narrativas biográficas sobre Manoel Luís Osorio, produzidas durante o Estado Novo, através de três livros, “Osório” de Onofre Gomes Muniz (1938), “Osório na Infância, na Adolescência, na Imortalidade” de Valentim Benício Silva (1939), “Tuiuti é Osorio, Osorio é Tuiuti” de José Feliciano Lobo Vianna. O artigo procurou enfatizar as conceituações do personagem histórico como herói, soldado modelo e combatente da Guerra do Paraguai. Tais narrativas biográficas estavam vinculadas uma historiografia militar que visou forjar uma história das Forças Armadas como protetora do Brasil, juntamente com ideal de bom soldado que foi associado à legalidade e o afastamento da política.
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- História do Brasil [58]
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