Ocorrência de perda óssea vertical e indicadores de risco associados a defeitos de furca
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Fecha
2023-10-24Primeiro membro da banca
Rösing, Cassiano Kuchenbecker
Segundo membro da banca
Fiorini, Tiago
Terceiro membro da banca
Pola, Natália Marcumini
Quarto membro da banca
Sfreddo, Camila Silveira
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
As periodontites são doenças inflamatórias que afetam o periodonto causando a
destruição dos tecidos de suporte dos dentes. Sua progressão leva à perda óssea na
região de bifurcação das raízes, levando ao aparecimento de lesões de furca. Essas
lesões são comuns em pacientes periodontais e dificultam o controle de placa da
região, favorecendo a progressão da doença, piorando o prognóstico do dente e
aumentando o risco de perda dentária. As lesões em área de furca podem ser
subclassificadas de acordo com o componente vertical de perda óssea, se a perda
ocorreu até o terço coronal (subclasse A), até o terço médio (subclasse B) ou até o
terço apical da raiz (subclasse C). Além de fatores anatômicos e etiológicos, fatores
demográficos e comportamentais podem estar relacionados à ocorrência desses
defeitos. Assim, a presente tese objetiva apresentar 2 artigos. O primeiro artigo
observou a ocorrência e gravidade da subclassificação vertical radiográfica de defeitos
de furca em primeiros e segundos molares e avaliou os indicadores de risco
associados à perda óssea vertical na região de furca. Foram selecionados indivíduos
que participaram de um levantamento epidemiológico e que receberam exame
periodontal completo e apresentavam, pelo menos, um primeiro ou segundo molar
com lesão de furca grau II ou III (n=167). Alguns molares não apresentaram defeito
ósseo visível radiograficamente e um total de 85 dentes foram subclassificados. Os
resultados mostraram que molares superiores apresentaram maior ocorrência das
subclasses mais severas (B e C), o que está relacionado a um pior prognóstico. Na
avaliação da perda óssea vertical na região de furca, os dados foram modelados
usando regressão linear multinível e analisados em uma estrutura de dois níveis
(dente e indivíduo). Os resultados mostraram que o acúmulo de placa, sangramento
gengival, bolsas com profundidade de soldagem maior que 4mm e fumante ou exfumante
tiveram maiores porcentagens médias de perda óssea vertical na região de
furca. O segundo artigo descreveu a prevalência, extensão e gravidade do
envolvimento de furca dos molares e avalia indicadores de risco associados à
ocorrência de defeitos de furca. Foram selecionados indivíduos que receberam exame
periodontal completo e apresentavam, pelo menos, um molar. 492 indivíduos tiveram
2421 molares avaliados clinicamente. Os dados desses dentes foram avaliados por
meio de regressão logística multinomial multinível (superfície, dente e indivíduo). Foi
observado que o acúmulo de placa, sangramento gengival, superfície proximal,
profundidade de sondagem maior que 4mm, primeiro molar superior, sexo masculino,
indivíduos com idade ≥55 anos e fumante ou ex-fumante foram associados a maiores
chances de ocorrência de envolvimento de furca.
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