Controle da mosca-da-haste [Melanagromyza sojae (Zehntner, 1900) (Diptera: Agromyzidae)] na soja com inseticidas via tratamento de semente
Fecha
2023-11-17Primeiro coorientador
Guedes, Jerson Vanderlei Carús
Primeiro membro da banca
Leão, José Domingos Jacques
Segundo membro da banca
Nava, Dori Edson
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A mosca-da-haste (Melanagromyza sojae) (Diptera: Agromyzidae) é uma praga que tem causado riscos econômicos para o cultivo de soja no Brasil e demais países colonizados pela espécie na América do Sul. Inicialmente restrita à região noroeste do Rio Grande do Sul e aos cultivos de segunda safra, a mosca-da-haste expandiu sua ocorrência para o restante do estado e do país, inclusive nos primeiros cultivos de soja. Ainda, há muitas questões a serem estudadas sobre o seu manejo, especialmente sobre o controle com produtos biológicos, químicos, táticas culturais e genéticas. Pelo ataque de M. sojae ser pouco visível e ocorrer no interior da haste das plantas de soja, o seu manejo se torna ainda mais desafiador. O controle biológico é uma técnica de manejo que tem sido utilizada de forma crescente, sendo ainda pouco explorada em M. sojae. Assim, o presente trabalho avaliou a eficácia de controle de inseticidas biológicos e químicos via tratamento de sementes, por meio da utilização de dois diferentes fungos entomopatogênicos: Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, além de inseticidas químicos compostos por Caixa Vigor Praga ® (200 mL de Cruiser 350 + 100 mL de Fipronil + 100 mL de Maxim XL). Os tratamentos foram analisados em conjunto (químico + biológico) e também em separados. O tratamento biológico, ainda não explorado no controle de M. sojae, não demonstrou controle eficiente para a mosca-da-haste quando utilizado de forma isolada, manifestando resultados similares à testemunha. O controle químico, visto sua ação sistêmica e efeito residual, demonstrou resultados positivos nas primeiras avaliações. A adoção do tratamento de sementes utilizando produtos químicos como ferramenta de controle de M. sojae pode proteger a planta durante os estádios iniciais de desenvolvimento, que é o período mais suscetível ao ataque.
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