Análise da assistência prestada à mulher e ao recém-nascido no processo de parto e nascimento
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Data
2023-12-15Primeiro membro da banca
Sehnem, Graciela Dutra
Segundo membro da banca
Cherubim, Daiani Oliveira
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Introdução: O nascimento de um filho é considerado um momento ímpar na vida das mulheres e suas famílias. Desta forma, proporcionar o protagonismo à mulher durante o processo de parto e nascimento é essencial para uma experiência positiva. As boas práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde vão ao encontro da assistência qualificada e humanizada. Objetivo: Analisar a assistência prestada à mulher e ao recém-nascido no processo de parto e nascimento. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, de natureza quantitativa, realizado com 3547 gestantes atendidas no Centro Obstétrico do Hospital Universitário de Santa Maria, em que foram coletadas informações registradas em um instrumento específico, correspondentes aos anos de 2020 e 2021. Para análise dos dados, foi realizada estatística descritiva por meio frequência relativa e absoluta análise das variáveis quantitativas utilizando teste de associação Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: 13% das gestantes foram classificadas como gestação de risco habitual e 87% de alto risco, destas, 43,7% tiveram desfecho de parto vaginal (PV) e 56,3% cesariana. Na assistência ao recém-nascido na Golden Hour, a associação do clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação e contato pele a pele na primeira hora de vida com a via de parto foi estatisticamente significativa (p <0,001), destacando maior predomínio das práticas quando o desfecho foi parto vaginal. A associação entre Classificação de Robson e via de parto foi estatisticamente significativa (p<0,001), os resultados vão ao encontro dos objetivos propostos, evitando cesarianas desnecessárias. Houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) entre uso de tecnologias não invasivas de cuidado no processo de parto e nascimento e o desfecho de PV nas seguintes variáveis: liberdade de posição, aromaterapia e banho de aspersão. Conclusão: Mesmo que o cenário do estudo seja referência para gestação de alto risco, as boas práticas são cada vez mais reconhecidas, realizadas e demonstram-se efetivas no processo de parto e nascimento.
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