Análise da funcionalidade e papéis ocupacionais de idosos institucionalizados e não institucionalizados
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Data
2024-02-07Primeiro membro da banca
Palma, Kayla de Araújo Ximenes
Segundo membro da banca
Costa, Mônica Braúna Alencar Leão da
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A funcionalidade é um dos principais parâmetros para avaliar a integridade da saúde na
população idosa, sendo a limitação na capacidade funcional do idoso um dos motivos para a
institucionalização. É a partir da funcionalidade que o idoso é capaz de desempenhar suas
Atividades de Vida Diária (AVD) e seus papéis ocupacionais com autonomia e
independência. Os papéis ocupacionais, por sua vez, referem-se a um conjunto de atividades
desempenhadas pelos indivíduos que caracterizam uma função ou um papel no contexto
social, como o comportamento de ser estudante, membro da família, trabalhador, amigo,
religioso, passatempo/amador, entre outros. É comum que os papéis ocupacionais sofram
modificações ao longo da vida, de maneira a acompanhar as necessidades particulares de
cada ciclo, como no envelhecimento que poderá ocorrer uma ruptura do papel de trabalhador
a partir da aposentadoria. Nesse sentido, alguns estudos sugeriram que a instalação de um
comprometimento funcional gerado por patologia poderia também levar à modificação nos
papéis ocupacionais dos indivíduos. Tendo isso em vista, esta pesquisa teve o objetivo
principal analisar a funcionalidade e os papéis ocupacionais na perspectiva do
envelhecimento, com idosos institucionalizados e não institucionalizados, buscando
identificar diferenças nas variáveis entre os grupos. Foram avaliados 46 idosos ao total,
sendo 23 idosos institucionalizados e 23 idosos não-institucionalizados, utilizando a Medida
da Independência Funcional (MIF) e a Lista de Identificação dos Papéis Ocupacionais
(LIPO) para a coleta de dados. Verificou-se que houveram diferenças no desempenho dos
papéis ocupacionais entre idosos institucionalizados e idosos não-institucionalizados, sendo
explicadas, principalmente, pelos diferentes contextos em que vivem. Além disso,
esclareceu-se que a funcionalidade dos idosos institucionalizados é capaz de influenciar o
número de papéis ocupacionais desempenhados no presente, mantendo uma correlação
positiva de R ≥ 0,455 e o valor de p ≥ 0,29. Em suma, este trabalho averiguou os papéis
ocupacionais e a funcionalidade de idosos em duas diferentes realidades, constatando
diferenças entre papéis ocupacionais dos grupos e influência da variável funcionalidade
sobre o desempenho dos papéis ocupacionais para os institucionalizados.
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