Alimentação de lactentes nascidos pré-termo no seguimento pós-natal
Fecha
2024-03-22Primeiro coorientador
Pimentel, Bianca Nunes
Primeiro membro da banca
Stella, Angela Ruviaro Busanello
Segundo membro da banca
Vargas, Camila Lehnhart
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Objetivo: Verificar o risco de disfagia e de distúrbio alimentar pediátrico e o perfil de consumo alimentar em lactentes nascidos pré-termo, acompanhados em ambulatório de seguimento de prematuros de um hospital de ensino. Método: Estudo de caráter analítico observacional, do tipo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra compreendeu 64 lactentes prematuros acompanhados em ambulatório de segui-mento, que constituíram o grupo estudo (GE) e 25 lactentes a termo, acompanhados no ambulatório de pediatria geral, que constituíram o grupo controle (GC), todos na faixa etária de 12 a 24 meses. Os dados foram coletados no dia em que os lactentes realizavam consulta médica no hospital, e a entrevista com os pais ou responsáveis versaram sobre perfil sociodemográfico, aleitamento e introdução alimentar. Foram aplicados protocolos de rastreio para disfagia e distúrbio alimentar pediátrico e de marcadores de consumo alimentar. Resultados: Houve predomínio de aleitamento artificial e de aleitamento materno complementado no GE e de aleitamento materno exclusivo no GC. O tempo médio de aleitamento materno continuado na amostra foi de 3,26 ± 4,79 meses de idade corrigida no GE e de 6,0 ± 1,24 meses no GC. O GE apresentou risco para disfagia significativamente superior ao GC. O risco para distúr-bio alimentar pediátrico não foi diferente entre os grupos. Quanto ao consumo alimen-tar, grande parte da amostra não estava em aleitamento materno continuado. Os dois grupos consumiam, no momento da avaliação, frutas, comida de sal em consistência sólida, legumes, carne, feijão, arroz, e apresentaram baixo consumo de hambúrguer e bebidas adoçadas. Porém o GC apresentou alto percentual de ingestão de doces e de biscoito recheado. Conclusão: As taxas de aleitamento materno exclusivo foram maiores no GC tanto na alta hospitalar quanto no momento de introdução da alimen-tação complementar. A alimentação complementar iniciou em idade adequada para ambos os grupos e não houve associação entre o risco de distúrbio alimentar pediá-trico e o nascimento prematuro. O risco de disfagia apresentou associação com a prematuridade.
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